Com início em janeiro, a primeira das três frases de vacinação contra a Covid-19 vai estender-se até abril.
Marta Temido, ministra da Saúde, apresentou esta quinta-feira o plano nacional de vacinação contra a Covid-19. Em relação às doses, podem ser necessárias mais de 22 milhões. O montante relativo às vacinas pode chegar aos 200 milhões de euros.
Rui Ivo, presidente do Infarmed, avança que existem seis acordos com Comissão Europeia, lembrando que o primeiro foi feito com a Astrazeneca, a 14 de agosto, em que 6,9 milhões de doses serão para Portugal. Nota ainda para as 4,5 milhões de doses da vacina da Johnson & Johnson destinadas a Portugal, aos 4,5 milhões da vacina da Pfizer e das 1,8 milhões de doses da vacina da Moderna.
Grupos prioritários
- No primeiro grupo prioritário, constam as pessoas com 50 ou mais anos com patologias graves, profissionais de saúde, mais genericamente, profissionais de serviços críticos – podem incluir-se as Forças Armadas, e os residentes de lares e em cuidados continuados vão ser vacinados nas instituições. Esta primeira fase vai envolver 950 mil pessoas entre janeiro e abril.
- Na segunda fase, serão vacinadas pessoas com mais de 65 anos sem qualquer patologia e pessoas dos 50 aos 74 anos com um vasto leque de doenças pré-existentes, desde diabetes, à hipertensão e até obesidade. Nesta fase vão ser vacinadas 1,8 milhões de pessoas.
- A terceira fase engloba a “o resto da população”.
Locais de vacinação
A vacinação vai ser feita em mais de 1.200 centros de saúde, mas também nos lares e em unidades de cuidados continuados.
A vacina da Pfizer contra a Covid-19 deverá chegar a Portugal nos primeiros dias de janeiro. A primeira tranche poderá servir para vacinar 300 mil pessoas. À chegada a Portugal, fica armazenada em Coimbra, local que o Governo indicou para o armazenamento geral de todas as vacinas contra a Covid-19. A sua distribuição pelo país deverá ser feita por via terrestre no continente e via aérea para as regiões da Madeira e Açores.