Klepht animam a primeira noite da Receção ao Caloiro
A Receção ao Caloiro’13 recebeu ontem, 8 de Outubro, pela primeira vez a banda portuguesa Klepht que proporcionou uma noite animada aos estudantes da academia minhota.
Em entrevista à Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), os Klepht falaram das expetativas para o seu primeiro concerto neste evento académico. “A expetativa é altíssima. Estamos preparados, cheios de ‘pica’, a sala é incrível e estamos com toda a nossa equipa base aqui presente, então de certeza absoluta que vamos dar o litro”, garantiu Diogo Dias, vocalista da banda.
Klepht significa “guerreiros” em grego. Este foi o nome escolhido para denominar a banda, por acreditarem que formaram uma espécie de guerrilha ao longo dos anos.
“Somos amigos já há muito tempo, e o que acontece é que quando tu gastas do teu próprio bolso para andares de Norte a Sul do país só para cantar originais, é preciso aguentar durante muito tempo”, contou a banda que apenas lançou o seu primeiro álbum em 2008, denominado Klepht.
Com o terceiro álbum prestes a ser lançado, a banda já tem todas as músicas prontas mas ainda não tem um nome definido “apesar de existirem algumas ideias”. A banda justificou um pequeno atraso no lançamento do novo álbum por causa de todos os membros terem projetos paralelos aos Klepht e por serem um pouco perfecionistas quanto às letras. “Acreditamos que esteja pronto na altura do Natal, com músicas cantadas em português e com originais”, confirmou a banda.
Quanto ao panorama da música em Portugal, a banda acredita que, desde a sua formação em 2000, não mudou muito pois consideram que funciona por ciclos. “Há alturas melhores e alturas piores”, comentaram.
Para os Klepht, a existência de um maior número de bandas a cantar em português, bem como a sua crescente participação nos festivais acabam por ser efeito da atual conjuntura. “A crise ajudou a uma maior aposta nos artistas portugueses”, referiram.