Comemorou-se, terça-feira, 29 de outubro, o Dia da Escola Superior de Enfermagem Calouste Gulbenkian (ESECG), no Salão Nobre do Edifício dos Congregados. A cerimónia teve início pelas 10h30, com um momento musical, e estendeu-se até as 13h com as intervenções da presidente da ESECG, Isabel Lage, da presidente da Associação de Estudantes, Ana Silva, do reitor da Universidade do Minho (UM), António Cunha, e com a Cerimónia de Entrega das Cartas de Curso e Prémios.

Com 101 anos de existência, a ESECG é considerada uma das melhores escolas de enfermagem do país, tendo já diplomado mais de 3000 enfermeiros. A formação de profissionais aptos para assumir responsabilidades no âmbito da prestação autónoma de cuidados a indivíduos, famílias e comunidades, é o principal objetivo da ESECG. No sentido de atingir esse mesmo objetivo, são proporcionados aos alunos, desde o 1º ano do curso, experiências práticas no contexto real, quer a nível dos cuidados de saúde diferenciados (hospitais), quer a nível dos cuidados de saúde primários (centros de saúde).

“Somos reconhecidos cá e principalmente no estrangeiro pela qualidade de ensino que nos é prestado, e pela qualidade de enfermeiros que esta escola forma”, explicou ao ComUM, Madalena Azevedo, aluna do 2º ano do curso de Enfermagem.

Contudo, nem tudo são ‘rosas’ para os estudantes de Enfermagem. Ao terem aulas no Edifício dos Congregados, localizado no centro da cidade de Braga, encontram-se distantes do campus de Gualtar e, consequentemente, da restante comunidade académica.

Quanto ao facto da ESECG não fazer parte do campus de Gualtar, a estudante de Enfermagem afirma que “não é muito vantajoso”, pois tal como os estudantes de Música da UM, estão “isolados do resto do mundo”.

A falta de espaço e de condições são outras das queixas correntes. “Não temos nenhumas condições. Faltam salas, e as que temos não têm lugares para todos. Os laboratórios ainda são piores. Temos aulas sentadas no chão. É ridículo”, afirmou Madalena Azevedo.

Nelma Pinto
Miguel Faria