Escola de Ciências: alunos reagem ao incidente
Seis semanas depois do curto-circuito, que viria a originar um incêndio na Escola de Ciências (EC), o ComUM foi averiguar como os alunos têm reagido às notícias publicadas recentemente sobre o incidente e sobre as queixas apresentadas pelos funcionários que trabalham naquele edifício.
“ [Tem sido] sobretudo confuso”, afirmou uma aluna da EC que não quis ser identificada. “Não nos chegava nenhuma informação por parte da Escola de Ciências ou da reitoria” acrescentou. Segundo a estudante minhota, os alunos não foram avisados se haveria aulas e que salas podiam ser utilizadas.
Já Ivo Lima, estudante do primeiro ano da licenciatura em Biologia Aplicada, confirmou que têm algumas aulas do departamento de biologia, “apesar de também haver algum perigo” e de lhes ter sido dito que se quisessem “sair da sala devido a isso” não tinham “falta”.
“Quando começaram a surgir as informações dos meios de comunicação, a situação tornou-se bem mais alarmante” admitiu a estudante da EC. A aluna acrescentou que os professores alegam que o problema “não é recente, mas que tem vindo a piorar de dia para dia e que a explosão foi mais como ‘a gota de água que fez transbordar o copo’”. Tomás Pedro, estudante de Física, nota que “os professores andam preocupados” com tudo o tem vindo a acontecer.
No entanto, e até ao momento, não foram adiantados mais esclarecimentos ao ComUM por parte da reitoria ou da Escola de Ciências.
Catarina Fernandes
Carolina Guimarães