Gil Vicente – SL Benfica, 1-1 (destaques)
Homem do jogo
Adriano
Gigante. Embora seja guarda-redes, o brasileiro é sem dúvida uma das referências do plantel gilista. E voltou a prová-lo, diante dos ‘encarnados’. Apesar das poucas intervenções, esteve sempre presente quando as circunstâncias o exigiam, dando serenidade à zona mais recuada dos minhotos. Destaque para a enorme defesa aos 83 minutos, a um desvio de Cardozo na pequena área, quando os benfiquistas já gritavam golo. Aos 90+4’, voltou a ganhar o duelo ao paraguaio, ao defender a grande penalidade que segurou o empate.
Em cima
Vítor Gonçalves
Uma aposta cheia de fé de João de Deus. Aos 68 minutos, o técnico gilista lançou-o, para o lugar de Luís Silva. O certo é que bastaram cinco minutos para o jovem algarvio dar novo rumo ao jogo e aos gilistas. Um pontapé de primeira, forte e colocado, sem deixar cair a bola, deu asas aos ‘galos’. Depois da igualdade, houve mais atrevimento para lutar por um resultado ainda melhor. Do nada, um golo muda tudo. O futebol é mesmo feito de momentos.
Gaitán
Foi dos que mais tentou levar o Benfica para a frente. Desequilibrou pelo corredor esquerdo e deu grandes dores de cabeça ao lateral-direito gilista, Gabriel. Aos 29 minutos, uma dessas iniciativas pelo seu flanco quase deu em golo. Noutra, acabou por conquistar a grande penalidade que deu o único golo das ‘águias’. Face à expulsão de Siqueira, deu ainda mais de si, ao encarregar-se da zona mais recuada do seu corredor até ao apito final.
Em baixo
Siqueira
Responsável ao longo da primeira parte – não deixou Diogo Viana criar perigo pela direita. Mas acabou por deixar os visitantes reduzidos a dez elementos à hora de jogo, numa altura em que o nulo ainda persistia. Não se discutem os dois cartões amarelos. A verdade é que o lateral podia ter sido mais inteligente e ter poupado o primeiro, por simulação na área do Gil Vicente.
Cardozo
É uma injustiça considerar Cardozo o responsável pelo desfecho do jogo. Mas a verdade é que o paraguaio acabou por não concretizar com êxito uma grande penalidade, já nos descontos. Após entrar aos 75 minutos, colocou em sentido a defensiva gilista, mas encontrou o inspirado Adriano na baliza, que ainda evitou um golo seu, aos 83 minutos. Não foi um regresso feliz à competição, após lesão. Mas os adeptos cantaram pelo seu nome no final da partida.
O relvado
Dificultou em vários momentos a prestação das duas equipas. Exemplo disso foi a ocasião desperdiçada por Rodrigo, aos cinco minutos, quando só tinha Adriano pela frente. Na segunda parte, junto à linha lateral dos bancos de suplentes, a bola chegou a ficar ‘enterrada’ numa disputa de bola. Um jogo destes merecia um melhor tapete verde.