Braga é a Capital Jovem da Segurança Rodoviária 2014. No campus de Gualtar, o ComUM confrontou os estudantes minhotos com esta iniciativa. A maioria dos jovens acredita que esta acção de sensibilização pode promover a alteração de hábitos de condução, embora com algumas reservas. “Depende das actividades que forem organizadas. Se recorrerem a imagens chocantes, talvez consigam sensibilizar mais pessoas, porque esse tipo de imagens fazem-nos pensar”, afirma Tânia Ferreira, estudante de Psicologia.

Vânia Luso, 18 anos, Línguas e Literaturas Europeias:

“Penso que não. O comportamento das pessoas de certeza que se vai manter. Deve haver mais eficácia nas multas, para começar a “pesar” nas carteiras. Concordei com a redução da tolerância ao álcool, penso que já estava na hora. Além disso, os polícias deviam cumprir as regras, pois não são mais que os outros. Os mais velhos devem fazer exames de condução com mais frequência, porque já não têm as mesmas capacidades. Deve haver menos tolerância a erros”.

Duarte Machado, 21 anos, Geografia e Planeamento:

“Talvez sim. Um maior policiamento em zonas de elevado tráfego pode ajudar, pois é frequente certos condutores criarem situações perigosas como, por exemplo, mudar de faixa sem “pisca” ou sem cuidado com os carros que estão atrás”.

Diana Dias, 18 anos, Direito:

“Não! As pessoas não vão mudar os seus comportamentos através deste tipo de iniciativas. Na minha opinião, acho que já existem medidas suficientes para controlar a maneira como as pessoas agem na estrada. O que está a faltar não são medidas, mas sim uma fiscalização mais apertada e rigorosa. Por exemplo, os polícias, em vez de andarem tantas vezes a passear na cidade, podiam tentar vigiar mais o que se passa à volta deles. Talvez num mundo paralelo ou num futuro muito distante possam ser inventados carros que ao sentirem que o condutor está embriagado não se liguem, hipoteticamente falando.

Ana Teixeira, 21 anos, Optometria e Ciências da Visão:

“Acho que sim, porque, como se tem visto, há muitos acidentes aqui em Braga, e pode ser que os condutores ganhem mais consciência. Deve haver mais divulgação [sobre segurança rodoviária] para que as pessoas tenham mais cuidado”.

Tânia Ferreira, 19 anos, Psicologia:

“Sim, talvez altere se as pessoas cumprirem as regras. “Depende das actividades que forem organizadas. Se recorrerem a imagens chocantes, talvez consigam sensibilizar mais pessoas, porque esse tipo de imagens fazem-nos pensar”. Acho que mais multas não resulta. Deve haver mais policiamento para que haja um maior controlo”.

Eduarda Castro, 20 anos, Engenharia Biológica

“Acho que pode ajudar, porque o facto de haver mais campanhas pode consciencializar as pessoas e ajudar a que se dê mais atenção ao tema. Acho que as melhores medidas [para proporcionar mais segurança] são as multas porque as pessoas não querem gastar dinheiro”.

Inês Mendes
Tânia Ferreira