Homem do jogo

Adriano Facchini

Parece inevitável não fazer grandes exibições, principalmente nos jogos difíceis. Mais uma vez, o ponto conquistado pelo Gil Vicente deve-se em boa parte a Adriano. A defesa no último minuto de jogo (na foto) é praticamente impossível – um verdadeiro voo de galo. Tudo começou na primeira parte, nos episódios com André André e Tomané. Depois do intervalo, Barrientos e Russi viram o golo quase certo ser negado pelo brasileiro. Um ponto importante e seguro nas mãos do guarda-redes gilista.

 

Em cima

Hugo Vieira

No meio de conquistadores, um só galo não consegue ‘picar o ponto’. O nº 70 foi o mais inconformado do Gil Vicente e esteve muito desapoiado pelos seus colegas mais ofensivos. Na melhor ocasião dos barcelenses, aos 62 minutos, obrigou Douglas a uma defesa de alto nível.

Jean Barrientos

Dos que mais tentou incomodar a defesa adversária. Pelo corredor esquerdo, obrigou Gabriel a atenção redobrada. A par de André André, o uruguaio causou muitas dificuldades no meio campo defensivo do Gil Vicente. Foram dele duas das melhores ocasiões do Vitória para marcar – aos 27 e 50 minutos. Um dos jogadores que merecia o golo.

Douglas

Não se compara a exibição do guardião vitoriano com a do seu colega na outra baliza. Mas a eficácia foi a mesma. Quando foi preciso, Douglas esteve lá. Aos 62 minutos, na única e clara oportunidade dos visitantes, evitou o golo a Hugo Vieira com uma grande defesa.

 

Em baixo

Meio campo do Gil

Muito leve. De início a fim, a zona cerebral do jogo foi agarrada pela equipa da casa. A estrear-se no campeonato, Alphonse não conseguiu dar muito ao jogo, assim como Keita e Luís Silva. Na segunda parte, Paulinho melhorou a zona de construção da equipa, mas sem resultados práticos. De muito valeu a coesão da zona recuada dos homens de João de Deus.

Ataque do Vitória

Os jogos ganham-se com golos. E o Vitória não foi capaz de os fazer. Não se tira mérito à produção ofensiva da equipa da Cidade Berço, mas sim à eficácia que lhe fica associada. Houve muito desperdício. Os remates de Malonga e de Russi – este para defesa espantosa de Adriano – são exemplos de lances que pediam mais pontaria na finalização. Foram 18 remates do Vitória para três do Gil Vicente. Por vezes, de nada valem as estatísticas.

Ver também: Vitória e Gil Vicente empatam no duelo minhoto