Duas décadas de cultura na UMinho
«Recordar o Minho» é feito de histórias passadas e presentes. Desde 1994 até agora, muitas pessoas passaram pela Universidade do Minho (UM), outras ainda cá permanecem.
Em 1995, Dário Silva entrou na Universidade do Minho para se licenciar em Comunicação Social. Atualmente dedica-se à fotografia, mas não esquece os cinco anos que passou na Universidade do Minho, entre 1995 e 2000.
Um ano depois, em 2001, Alexandre Rocha deixou o Brasil e rumou a Portugal, onde se licenciou em Comunicação Social na Academia Minhota. O interesse pela escrita despontou desde cedo, publicando o seu primeiro romance ainda na adolescência. Em 2012, lançou o seu mais recente livro – «A Conspiração dos Fidalgos» – uma história entre dois continentes, em séculos diferentes, cujo relato se estende por toda uma vida.
Alexandre Rocha não abandonou, ainda, o lugar onde se formou, sendo atualmente Gestor de Ciência e Tecnologia na Universidade do Minho, no campus de Gualtar.
Num outro polo da universidade, em Azurém, Vânia Silva, com 24 anos, é uma das estudantes do recente curso de Teatro. O seu percurso começou no Tin.Bra, uma organização sem fins lucrativos vocacionada para o teatro, em Braga. Começou como aluna, mas hoje ocupa uma posição diferente: é professora nesta mesma associação.
Acerca do curso recentemente aberto em Guimarães, Vânia afirma que ainda existem alguns problemas a resolver: “em termos de espaço, este não é o mais indicado” afirma. A ausência de aquecimento é também outro dos problemas. No entanto, a aluna reconhece o esforço dos responsáveis pelo curso para alterar as condições existentes: “vê-se que a direção de curso está a tentar melhorar as condições para os alunos”.
Quanto ao papel da arte na cidade de Braga, a atriz defende que a Câmara Municipal tem “tido uma grande evolução”. No entanto, “Braga tem muito que caminhar” no que à cultura diz respeito. Nos próximos anos, a atriz acredita que é possível viver do teatro, mas para tal é preciso “procurar os sítios indicados e ter força de vontade. (…) Não podemos esperar que as coisas caiam do céu, temos de fazer pela vida”.
Mas na Universidade do Minho também há lugar para a música. É o caso de Joana Jorge, aluna do 2º ano de Ciências da Comunicação na Universidade do Minho. A aluna da UM é vocalista da banda Days of July, projeto já existente desde 2012.
Estes foram apenas quatro exemplos do passado e do presente da Universidade do Minho. A fotografia, a escrita, a representação e a música fazem parte da vida deles e da de todos os que vêm e ouvem os seus trabalhos.
Daniela Mendes e Pedro Gonçalo Costa