Diz o dicionário Priberam que Crítica é a “análise, feita com maior ou menor profundidade, de qualquer produção intelectual (de natureza artística, científica, literária, etc.)”. [Nas palavras do mesmo dicionário] É “capacidade de julgar” um produto. De mostrar uma de várias perspetivas.

Nesta secção acreditamos que este estilo textual tem como função, dentro da missão do ComUM, aperfeiçoar a capacidade de argumentação, imparcialidade e julgamento dos futuros redatores e demais profissionais das várias vertentes das Ciências da Comunicação.

Aos novos e aos fieis leitores prometemos uma leitura diversificada das várias vertentes culturais e da sua produção nacional e internacional. Procuraremos explorar o mainstream e dar a conhecer as produções independentes, bem como dar uso a todas as ferramentas ao nosso alcance para mostrar e avaliar os produtos culturais que aparecerão nos mercados portugueses e internacionais.

Apesar de todas as restrições culturais a que Portugal está sujeito (falta de apoios estatais, forte taxação da produção e dos produtos culturais [agora também dos suportes onde estes se alojam], falta de formação e fomento de públicos e escassez de espaços dedicados à cultura), esta secção manter-se-á fiel ao seu principal objectivo: realizar um trabalho que ajude as pessoas a encontrar conteúdos com os quais se identificam ou possam vir a identificar-se.

Aos leitores, aos redatores, aos artistas, aos escritores, às demais secções do ComUM e a todos aqueles que acreditam que a produção cultural pode desenvolver consciências críticas capazes de combater a apatia, a ignorância e as crises sócioculturais, económicas e políticas, desejamos uma boa temporada 2014/2015. Prometemos que os critérios jornalísticos e a diversidade de conteúdos serão a maior preocupação dos editores e redatores da secção de crítica.

Os editores,

Bernardo Limas e Rui Barros