Braga acolhe a XXIV edição do Festival Encontros da Imagem, uma mostra de fotografia internacional contemporânea, cujo tema é “A Fé e a Esperança”.

A exibição está patente ao público, desde 18 de setembro, em vários locais da cidade bracarense, tais como a Casa dos Crivos, o Museu da Imagem, a Casa dos Coimbras e o Mosteiro de Tibães. A propósito de uma exposição, integrada no festival, que pode ser vista em plena rua de Janes, o ComUM foi ao local tentar saber se o público bracarense conhece o festival e como reage a esta inovação.

Apesar de já ter começado no mês passado, o festival ainda passa despercebido à maioria dos bracarenses. Anabela Gomes não conhecia o evento, mas gostou do que viu. “Por acaso passo aqui várias vezes e já reparei na exposição. Acho interessante e gostei”, afirmou Anabela. Também Carina Gonçalves achou a iniciativa estimulante, apesar de não a conhecer. No entanto, considera que a exposição deveria ter ocupado outra rua mais frequentada: “aqui a maior parte das pessoas desconhece”, disse.

Da mesma forma, Manuel Vieira afirmou nunca ter ouvido falar do festival e pensa que o enquadramento da exposição poderia ter sido mais claro. “É interessante, mas isto não dá informação nenhuma às pessoas. As pessoas pensam que isto está aqui para verem. (…) Era conveniente que estas imagens mostrassem que estão aqui por alguma razão”, comentou. Da mesma forma, Manuel considera que a divulgação deveria ter sido mais ampla: “eu vivo aqui em Braga, passo aqui muitas vezes e não sei de nada.” Nuno Rodrigues partilha da mesma opinião, quanto à publicidade da iniciativa, e aponta as redes sociais como meio para uma melhor divulgação.

Contudo, há também quem esteja a par do festival. Francisco Mendes conhece a exposição, apesar de ainda não ter visitado todos os espaços desta edição. Também Jorge Ferreira conhece o festival há alguns anos e destaca a importância da iniciativa para a cultura: “estamos sempre a descobrir”, acrescentou.