A equipa de Barcelos empatou a um golo frente ao Estoril, num jogo a contar para a sétima jornada da primeira liga e, desta forma, não conseguiu descolar do fundo da classificação.

O Gil Vicente continua sem vencer neste campeonato, marcando passo na luta pela manutenção. Os “galos”, apesar de uma primeira parte pouco conseguida, foram a equipa mais perigosa e mais inconformada durante os 90 minutos.

Os primeiros minutos da partida foram dominados pelos visitantes, que criaram perigo essencialmente através de lances de bola parada. Aos seis minutos, Adriano salvou o Gil Vicente de consentir um golo após um canto, com Yohan Tavares a rematar, na recarga de um cabeceamento, para a defesa do guarda-redes brasileiro.

A partida era dominada pelo Estoril, que criou muitas dificuldades à defesa gilista. Kuca destacava-se com a sua velocidade e técnica, e quase deu o primeiro golo ao Estoril quando, após ultrapassar João Vilela e Gabriel, tentou servir Kléber, que estava isolado, valendo a mancha de Adriano a cortar o lance.

O Gil Vicente tentava sacudir a bola do seu meio-campo e apostava nas transições rápidas. Num lançamento lateral a partir da esquerda, a equipa de Barcelos chegou ao golo. Jander lançou para a área e João Vilela, com um ligeiro desvio, colocou a bola nos pés de Simi que, no coração da área, aproveitou para colocar os minhotos em vantagem.

Os festejos da equipa da casa, que marcou no primeiro remate à baliza, tornaram-se em protestos no minuto seguinte. Num cruzamento da equipa canarinha, Pécks, central do Gil Vicente, cortou o lance com a mão, cometendo penálti. Na conversão, Kléber não falhou e empatou a partida, a quatro minutos do intervalo.

O empate durou até ao intervalo e o regresso ao relvado inverteu os papéis. O Gil Vicente entrou mais agressivo e pressionante. Por outro lado, o Estoril privilegiou a solidez defensiva.

A segunda parte, apesar do domínio dos homens da casa, foi pobre em lances de perigo, resultante da capacidade criativa dos atacantes do Gil Vicente, que nunca foram capazes de importunar a baliza de Vágner. O único lance digno de registo foi um desentendimento entre Vágner e Yohan Tavares, que quase dava o segundo golo dos “galos”.

O Gil Vicente terminou o jogo mantendo-se como “lanterna vermelha” e ainda está à procura da primeira vitória. A equipa de Barcelos, apesar de ter tido maior ascendente durante a partida, não criou jogadas de perigo. O jogo acabou por premiar a solidez defensiva do Estoril.