O OC Barcelos, clube histórico no panorama do hóquei em patins nacional, tem feito um início de época praticamente perfeito. Depois de ter vencido o CH Carvalhos, a AD Sanjoanense e a Juventude de Viana, a formação orientada por Paulo Freitas por pouco, por muito pouco, não venceu em casa o Benfica na jornada passada. Ainda invictos, os minhotos partilham a liderança com os encarnados e com o FC Porto.

Na ótica do treinador, Paulo Freitas, “a época tem corrido bem, dentro daquilo que foi delineado”. Este ano, ao contrário do anterior, não existe uma meta específica, como estava estabelecido na época transata. “O nosso objetivo é pensar jogo a jogo e à medida que vamos jogando vamos traçando o nosso rumo. O ano passado assumidamente queríamos a manutenção, de preferência o quanto antes”, refere o técnico ao ComUM. De facto, o OC Barcelos conseguiu isso na época passada, com distinção, dado que terminou no sétimo posto, a apenas três pontos do sexto classificado, o HC Turquel.

 

Equipa confiante, trabalhadora, mas… que não vai ganhar sempre

Olhando para a presente temporada, Paulo Freitas sente que a equipa pode alcançar mais, tendo em conta que “os jogadores já se conhecem todos do ano passado, à exceção do Miguel Vieira que se juntou ao plantel este ano”. Ainda assim, o OC Barcelos mantém os pés bem assentes na terra, até porque, segundo o treinador, existe a noção de que “a equipanão vai ganhar todos os jogos”.

Até agora, o OC Barcelos tem recebido críticas positivas pela qualidade do hóquei praticado, que é sobretudo eficaz, e os resultados são prova disso. Qual tem sido a base do sucesso? Ora, para o homem do leme dos barcelenses, o sustento está no “intenso trabalho, na coesão dos jogadores e na grande vontade de vencer”.

No próximo sábado, o adversário dos barcelenses é o Noia e o objetivo de Paulo Freitas passa por vencer em solo espanhol e prosseguir na Taça CERS. “Depois, pensaremos no jogo em Valongo para o campeonato e assim sucessivamente”, explica o técnico minhoto.