O Sporting de Braga perdeu 2-1, no Estádio do Dragão, em partida da sétima jornada da Primeira Liga. Apesar da derrota, a formação arsenalista assinalou uma exibição conseguida, criando frequentes oportunidades de golo e reagindo bem aos golos do FC Porto.

A equipa comandada por Sérgio Conceição apresentou-se no Dragão com uma atitude bastante positiva, assente na mobilidade do tridente Rafa, Pardo e Zé Luís e na experiência de Rúben Micael. Estes factores tornaram a partida viva e as ocasiões de golo foram surgindo para ambas as equipas.

Já o FC Porto, apesar de ter tido mais bola, voltou a revelar alguns problemas na construção do seu jogo ofensivo durante o início a partida, demonstrando dificuldades na finalização das suas oportunidades.

No entanto, seria a formação treinada por Julen Lopetegui a chegar primeiro ao golo. Canto de Tello e Maicon a desviar para Bruno Martins Indi concretizar, ao minuto 24, o seu primeiro golo ao serviço da turma portuense.

Apesar do golo portista, o Braga não desmoralizou, estando bastante perto de marcar no minuto seguinte, por intermédio do colombiano Felipe Pardo. Embora não tenha conseguido concretizar na primeira oportunidade, a formação bracarense viria a chegar ao golo sete minutos volvidos, após um mau atraso de Martins Indi, bem aproveitado pelo avançado cabo-verdiano Zé Luís.

Até ao intervalo, o FC Porto assumiu as despesas do desafio, estando novamente perto do golo, primeiro através de um remate forte de Danilo e depois após uma recarga não aproveitada por Jackson Martínez. O conjunto portista viria ainda a reclamar de duas grandes penalidades, uma por pretensa mão na bola de Aderlan Santos e outra após Alex Sandro ter caído na grande área portuense.

No segundo tempo, Lopetegui lançou Quintero e Rúben Neves em detrimento de Marcano e Herrera, procurando oferecer maior fluidez ao meio-campo do FC Porto. No entanto, seria o Braga a primeira equipa a chegar com perigo à área adversária, fruto das boas incursões atacantes de Rafa e Pardo.

Numa altura do desafio em que o Porto começava a demonstrar alguns sinais de intranquilidade, os azuis e brancos viriam a chegar novamente à vantagem aos 57 minutos, após um roubo de bola de Brahimi, que assistiu para Quintero desferir a bola fora do alcance do guardião Matheus.

Após o golo azul e branco, Sérgio Conceição lançou Éder e Alan, procurando colocar mais homens junto do último terço do terreno. Apesar das alterações efectuadas, a formação do FC Porto conseguiu estancar as investidas da turma bracarense, impingindo a segunda derrota no campeonato aos homens da Pedreira – depois do Arouca.