Numa homenagem às gatunas espalhadas pelo mundo fora, a Gatuna – Tuna Feminina Universitária do Minho, organizou este Sábado, 25 de Outubro, o XIX Trovas – Festival de Tunas Femininas.

O Trovas existe há 19 anos e a Gatuna há 21. De ano para ano tentam-se exceder-se em qualidade no maior evento que organizam e a adesão do público mostra exatamente isso.

As atividades duraram o dia inteiro, mas o clímax do evento foi o espetáculo no Theatro Circo, às 21h00. Neste, quatro tunas femininas, cada uma representando os quatro cantos da Terra, deram o seu melhor pelos prémios finais. A TFIST (Tuna Feminina do Instituto Superior Técnico), levou para Lisboa três prémios: melhor porta-estandarte, melhor pandeireta e melhor solista. Já a  Tuna Feminina do Orfeão Universitário do Porto ganhou os prémios de melhor tema, melhor instrumental e, o mais esperado de todos, entregue pelas mãos do Excelentíssimo Senhor Reitor da Universidade do Minho, melhor tuna. As outras duas tunas a concurso, Atituna – Tuna Feminina de Psicologia da Universidade do Porto e A Feminina – Tuna Feminina de Farmácia da Universidade de Lisboa – , embora sem prémios, contribuíram para o espectáculo.

Mas não só de tunas femininas se faz o Trovas. O espetáculo começou com uma atuação ao ar livre dos Bomboémia. Já dentro da sala principal do Theatro Circo, o Ensemble de Guitarras da Companhia de Música deu o mote para o espetáculo, que foi apresentado pelo Grupo de Jograis Universitários do Minho – Jogralhos. Também a escola Backstage participou com um momento de dança, a Azeituna presenteou o público com as suas músicas e, como não podia deixar de ser, a Gatuna fechou o evento.

Já passava da uma da manhã quando o espetáculo terminou, mas nem por isso a sala cheia perdeu audiência. No fim, a festa continuou no Bar Académico, porque a “música é uma linguagem universal, partilhada por todos”, disse o responsável pela Comunicação da Gatuna.

Inês Viana

Sofia Laranjeiro