Vitória SC – Sporting CP, 3-0 (destaques)
Homem do jogo
André André
É o maestro a pautar. O conquistador de espada atiçada. O pequeno que se agiganta. O capitão que comanda. Por ele, passa muito (ou mesmo todo) o jogo da equipa. Mais uma vez, foi elemento fulcral na manobra preparada por Rui Vitória. Transportou a equipa da defesa para o ataque e, a par de Bouba Saré, não deu espaços ao tridente central leonino: Willam, João Mário e Adrien. A dez minutos do fim, consagrou mais uma firme exibição. Cavou a grande penalidade a Cédric, colocou a bola na marca e, com calma, bateu Rui Patrício para o terceiro e último golo.
Em cima
Bouba Saré
Possante e competente. Com mais cabeça que Maurício, abriu caminho ao triunfo minhoto, aos 16 minutos. Foi um pêndulo na zona mais recuada do meio-campo. Se o ‘leão’ não mostrou garras, muito se deveu à sua garra e espírito de sacrifício no coração do terreno, à semelhança de toda a equipa. Aos 66 minutos, foi imprudente perante Adrien e viu cartão amarelo. Foi o momento menos de um jogo muito positivo.
Hernâni
Uma flecha. O cabo (verde) dos trabalhos para o Sporting. Autor dos cruzamentos para os primeiros dois golos, ganhou no confronto com Jonathan Silva. Aos 56 minutos, obrigou Rui Patrício à defesa da noite. E o resultado só não foi mais avolumado, porque aos 88 minutos, a bomba do cabo-verdiano bateu com estrondo na trave da baliza do guardião luso.
Rui Patrício
No meio de uma prestação apagada, foi o leão em mais evidência. Três golos sofridos, mas sem culpas no cartório. Fez a defesa da tarde aos 56 minutos e segurou os maiores ímpetos atacantes dos minhotos. Fez os máximos para manter a sua equipa na luta pelo resultado.
Em baixo
João Mário
Um espelho do mau jogo do Sporting. Em 45 minutos, recorreu várias vezes à falta para travar o adversário e perdeu no duelo central com Bouba Saré. A batalha ganha no meio-campo é meio caminho para o sucesso. E o Sporting foi superado pela armada vitoriana. Face à desvantagem, a saída do internacional português parecia provável. E confirmou-se. Com Slimani, Mané ou Capel, as coisas também não mudaram.
Maurício
Diretamente ligado aos primeiros dois golos. No 1-0, perdeu o duelo nas alturas para Saré. No segundo fez autogolo, ao tentar aliviar a bola em cima da linha de baliza. Esteve inseguro no eixo defensivo e pagou cara a má exibição coletiva. Aos 55 minutos, perdeu em velocidade para Hernâni no lance em que Patrício fez a defesa do jogo. Logo a seguir, sem oposição na área, cedeu canto. É trabalhador, tem raça. Porém, faltam-lhe níveis mais regulares.
A crónica do jogo: Vitória SC de luxo vence Sporting



