UM é palco de exposição sobre a imprensa clandestina
O Conselho Cultural da Universidade do Minho (UM) acaba de lançar o livro-catálogo “A Imprensa Clandestina e do Exílio no Período de 1926-1974”. A publicação da obra é acompanhada por uma exposição sobre o mesmo tema na Reitoria da Universidade do Minho.
O livro de José Manuel Cordeiro, historiador da UM, faz referência a 592 títulos clandestinos publicados durante o período salazarista. O docente afirma que “os autores destas publicações arriscaram muitas vezes a vida”, em edições de jornais antifascistas, como o “Avante”, “A Voz dos Camaradas”, “Luta Popular” e “O Grito do Povo”.
A exposição contempla painéis e escaparates com exemplares desses jornais que circularam clandestinamente e outra bibliografia relacionada com a temática. Considerada inovadora, a divulgação da investigação pretende ser “um bom instrumento de trabalho para mestrados e doutoramentos”, nas palavras do historiador.
A mostra, integrada nas comemorações dos 40 anos do 25 de Abril e nas quatro décadas de criação da UM, está aberta ao público até 16 de janeiro, na galeria do salão medieval da Reitoria da Universidade do Minho.
Prevêem-se exposições posteriores em Guimarães, Barcelos, Famalicão, Porto, Coimbra e Lisboa. O livro-catálogo já pode ser adquirido no Conselho Cultural da Universidade do Minho.