ZOOM: há dez anos a apoiar a cultura em Barcelos
A ZOOM, associação cultural sem fins lucrativos sediada em Barcelos, comemora dez anos de existência em janeiro, mas as comemorações já começaram. A aposta no cinema independente e de autor, bem como, na música experimental são alguns dos objetivos desta associação que procura educar e sensibilizar o público para a cultura.
Ao longo destes dez anos, o crescimento tem acontecido “de forma lenta”, mas “consistente”, com o apoio da Câmara Municipal de Barcelos e de várias empresas do concelho, o que torna a programação cultural barcelense “mais rica e distinta”, afirmou Isabel Araújo da organização.
A equipa da ZOOM promove, ainda, projeções de cinema, documentários, tertúlias, exposições, performances e oficinas. O objetivo passa, também, por divulgar o trabalho não só de artistas locais, mas também de artistas naturais de outros pontos de Portugal e do estrangeiro, em estreita colaboração com diversas instituições.
O projeto, concebido na Escola Secundária Alcaides de Faria em Barcelos (ESAF), surgiu com o objetivo de difundir o cinema não comercial, por parte de um grupo de professores da ESAF, mas estendeu-se a outras áreas artísticas.
Ainda segundo Isabel Araújo, o objetivo da ZOOM passa por “facilitar e partilhar” a experiência de acesso à arte, essencialmente direcionada para o público mais jovem e que se evidencia na promoção das bandas de garagem barcelenses.
Para comemorar esta década de trabalho está a decorrer o concurso de ilustração “Inzoom”, cujo vencedor verá a sua ilustração em todo o merchandising da ZOOM em 2015. Durante o mês de janeiro, haverá lugar para tertúlias, exposições, para o ciclo de cinema de Yasujiro Ozu, no Teatro Gil Vicente, e para um concerto no dia de encerramento das celebrações, 30 de janeiro.
Nascido da hipótese de se criar um cineclube no seio de uma escola integrada na área artística, o projeto cresceu e institucionalizou-se. Há já dez anos que o ZOOM intervém no panorama cultural e social de Barcelos até porque, nas palavras de Isabel Araújo, a cultura é “um gosto adquirido”: educa-se e constrói-se.