O Braga recebeu e venceu o Moreirense por 1-0, no dérbi minhoto a contar para 18ª jornada da Primeira Liga. A equipa bracarense foi superior em grande parte da partida, mas encontrou um adversário muito seguro defensivamente e matreiro nas saídas para o ataque. Matheus esteve em grande destaque ao defender uma grande penalidade, logo no início da segunda metade.

Foi uma primeira parte sem grandes ideias de parte a parte. Ainda assim, quem tomou as rédeas da partida foi a equipa da casa.

O Braga, num primeiro momento, esteve melhor em todos os aspectos: dominou a posse da bola, atacava pelos dois flancos e mostrava segurança na defensiva – mesmo sem os dois habituais titulares no centro da defesa. No entanto, raramente criou perigo para a baliza de Marafona. Faltava intensidade.

A única jogada onde a equipa comandada por Sério Conceição esteve perto do golo nasceu de uma desatenção da defesa do Moreirense. Ruben Micael apareceu na cara do guarda-redes adversário, mas atirou fraco ao poste.

Já o coletivo de Moreira de Cónegos apenas via jogar, focando atenções na defesa do terreno. Em todo o caso, mostrava segurança, mas no ataque foi demonstrando apatia. Conseguiu rematar uma vez ou outra, sempre em lances de bola parada.

Na segunda metade, logo no segundo minuto, o Moreirense podia ter aproveitado para se colocar em vantagem, mas sem sucesso. A bola bateu na mão de Baiano, dentro da grande área, e Artur Soares Dias não hesitou em assinalar o castigo máximo. Na conversão, André Simões atirou denunciado e Matheus defendeu.

A equipa treinada por Miguel Leal não desanimou e no minuto seguinte esteve novamente perto do golo: Cardozo saltou mais alto que os defesas do Braga, mas Matheus, com uma boa defesa, voltou a negar o golo.

O Braga entrou a dormir e passava por momentos de enorme aperto. A atitude do Moreirense estava diferente. Miguel Leal mandou os seus jogadores subirem e a defesa Bracarense ia tremendo. Matheus, aqui e ali, ia salvando a equipa de sofrer o primeiro golo.

Ainda assim, à medida que os minutos iam passando, era a equipa da casa que voltava a dominar a partida, embora sempre sem grande clareza. Ao minuto 65, o Braga teve primeira jogada de perigo da segunda metade da partida. Pedro Santos rematou, mas Marafona levou a melhor. Na recarga, Zé Luís atirou à barra, no entanto já havia sido apanhado em fora-de-jogo.

Pouco depois, surgiu o primeiro golo da partida. Sasso, numa jogada destemida pela esquerda – tal como de se um extremo se tratasse – cruzou em boa conta para a pequena área e Pedro Santos apareceu de cabeça a encostar para a baliza.

Daí em diante, a equipa bracarense conseguiu impor na partida o ritmo que lhe convinha: baixou as linhas, pausou o jogo e controlou a posse de bola. O Moreirense, por outro lado, não teve o rasgo suficiente para enfrentar a barreira bem sedimentada do Braga e o resultado não se alterou.