Espaços culturais vimaranenses após 2012
Em 2012, Guimarães expirou cultura e os espaços culturais foram o reflexo disso. Assim, o ComUM foi tentar perceber qual a realidade pós-Capital Europeia da Cultura (CEC) nos principais centros de produção cultural. Toma-se como referência o Centro Cultural Vila Flor (CCVF) e a Plataforma das Artes e da Criatividade (PAC).
De acordo com dados disponibilizados pel’A Oficina’, 2011 foi um ano semelhante a 2012. Se, anteriormente, decorreram mais de duas centenas de atividades, organizadas e coproduzidas por aquela instituição, no ano de 2013, os números não se afastaram disso. A CEC trouxe, ainda, a PAC de onde saíram, aproximadamente, uma centena de atividades.
Quanto ao teor destas, ‘A Oficina’ destaca que a maior parte se centrou na música, tendo abrangido, igualmente, outras áreas artísticas, como o teatro, a dança, o cinema (em pareceria com o Cineclube) e formações ou workshops. Além disso, o artesanato, a ópera, as exposições, os congressos, colóquios ou convenções também tiveram a sua representatividade.
Relativamente ao público, denota-se um crescimento de 2011 para 2013, em bilheteira. De 70 mil pessoas o número aumentou para 80 mil, sendo uma significativa fatia atribuída a espetáculos musicais. Números de 2013 mostram que cerca de 56 mil frequentaram o CCVF e cerca de 10 mil a PAC.
Segundo números estimados pelo relatório ‘Impactos Económicos e Sociais’, elaborado pela UMinho, mais de 2 milhões de visitantes sentiram o espírito vimaranense. 2012 marcou excecionalmente o panorama cultural, artístico e comercial da cidade.