O Gil Vicente perdeu diante do Belenenses por 2-0, na última jornada da primeira volta do campeonato. A equipa minhota, após ter triunfado pela primeira vez na jornada anterior, voltou a sucumbir, continuando assim sem vencer fora de portas.

Depois de ter conquistado uma vitória importantíssima frente ao Penafiel, a equipa orientada por José Mota surgia motivada para este confronto, chegando ao Estádio do Restelo com tenções de prolongar o seu bom momento. Já o Belenenses procurava regressar aos triunfos, depois de seis jornadas em que não conheceu o sabor da vitória.

Neste sentido, o jogo começou bastante equilibrado, com as duas equipas concentradas e a jogar no erro do adversário. Este equilíbrio tático tornou o encontro demasiado enfadonho, já que nenhuma das duas equipas conseguia criar desequilíbrios na defensiva contrária.

No entanto, aos 26 minutos de jogo, o Belenenses viria a conseguir furar a muralha barcelense, inaugurando o marcador praticamente na primeira ocasião de golo da partida. Lançamento rápido de Nélson, Pelé ganha espaço à entrada da área gilista, puxa para o pé direito e dispara um remate colocadíssimo, que só parou no fundo das redes à guarda de Adriano. Estava feito o primeiro.

Depois do golo, os comandados de Lito Vidigal cresceram no encontro, encostando o Gil Vicente às cordas. Motivados, o Belém esteve próximo de aumentar a vantagem praticamente na jogada seguinte, num lance em que Deyverson, após ter intercetado um mau passe do guarda-redes Adriano, atirou para uma excelente intervenção do guardião brasileiro.

Apesar do aviso, a turma minhota não conseguiu controlar o ímpeto ofensivo da formação lisboeta, sofrendo o segundo golo, aos 38 minutos. Perda de bola infantil de João Vilela, Deyverson ganha o lance e atira, sem hipóteses para o guardião Adriano, aumentando a vantagem azul na partida.

Até ao intervalo, o Gil Vicente procurou reagir, estando perto de reduzir a desvantagem no marcador, em duas ocasiões diferentes. Primeiro, por intermédio de Jander e depois na sequência de um cruzamento de Rúben Ribeiro que Cadú não conseguiu desviar.

No segundo tempo, os pupilos de José Mota assumiram as despesas do desafio, criando oportunidades junto da baliza de Ventura. Destemidos, os jogadores barcelenses conseguiram penetrar na área da equipa lisboeta, originando alguns desequilíbrios na defensiva azul.

No entanto, a formação minhota nunca revelou a arte necessária par conseguir transpor o último reduto da turma orientada por Lito Vidigal, que, com maior ou menor dificuldade foi gerindo a vantagem no encontro.

Desinspirada, a equipa do Gil Vicente acabaria por não conseguir evitar mais uma derrota, que deixa o Gil Vicente cada vez mais último nesta Primeira Liga 2014/2015.