Em 2012, Guimarães foi eleita Capital Europeia da Cultura (CEC). O projeto anunciava três objetivos principais: regeneração social, desenvolvimento económico e regeneração urbana. O cumprimento destas metas foi alvo de estudo duma comissão da Universidade do Minho que elaborou um relatório final intitulado “Impactos Económicos e Sociais”.

Neste relatório pode-se observar que, em 2012, houve um efetivo desenvolvimento da cidade: o turismo aumentou exponencialmente, o investimento no comércio e indústrias cresceu e foram criados vários espaços, dedicados principalmente à cultura.

Passados três anos da inauguração da CEC, Guimarães continua a ser citado por estes desenvolvimentos. A cidade é ainda considerada uma referência cultural pelo público da região, tendo em conta a quantidade e qualidade da oferta cultural.

Espaços como a Plataforma das Artes e da Criatividade, a Praça de Couros, e mesmo o Centro Cultural Vila Flor, são exemplos do sucesso que 2012 foi para a cidade e que, ainda hoje, mantêm um papel central para a cultura.

Contudo, quando o público mais jovem é questionado sobre a oferta cultural que em 2014 se vivenciou na cidade, há uma crítica presente “há mais espectáculos, mas a maioria é direcionado para pessoas adultas, com outro tipo de interesses”, diz Rudi Santos, estudante do ensino secundário.

Verifica-se, também, que o turismo continua a crescer e que Guimarães continua a ser uma cidade de referência. O pós-capital europeia da cultura mostra-se, assim, prazeroso, em resultado de um elevado investimento económico e humano.