A 5.ª edição do  GUIdance – Festival Internacional de Dança Contemporânea começou esta quinta-feira, dia 5 de fevereiro, em Guimarães, com um espetáculo de André Mesquita.

Às 22h00 juntaram-se os espectadores no grande auditório do Centro Cultural Vila Flor para assistir ao primeiro evento do GUIdance, um espetáculo de dança intitulado “Nostos (uma eventual penumbra de ambiguidade) ”.

O nome advém da palavra em latim “nostos” que significa retorno a casa e está na origem da palavra nostalgia. Assim, o coreógrafo português quer levar o espectador por uma viagem em que o corpo é a casa e o futuro um absoluto incerto.

Numa mistura entre cinco corpos, uma luz amarela quase inexistente e o pianista Simon James Philips, o público foi levado durante uma hora e meia para um ciclo existencial sobre o que é o homem, a casa, o tempo.

Augusto Lima, durante o espetáculo, procurou a sincronia entre a música, a dança e as luzes. “As cenas eram dessincronizadas, mas como sou editor de vídeo, procurava sempre dar-lhes sentido. Ainda assim, penso que era propositado, por exemplo, quando a música parava e nós esperávamos que os dançarinos também o fizessem, mas isso não acontecia”, disse.

Começou assim o Guidance, com uma estreia absoluta de André Mesquita no seu retorno a Portugal.

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Fotografia: Mariana Santiago