O Castelo de Guimarães e o Paço dos Duques de Bragança foram os monumentos mais visitados no norte de Portugal no 1.º semestre de 2014, segundo números divulgados pela Secretaria de Estado da Cultura. Esta é “uma procura sustentada”, nas palavras de Flávio Vieira, responsável pelos Serviços Administrativos destes espaços.Entre janeiro e junho do ano passado, o Castelo de Guimarães recebeu cerca de 138 mil visitas e o Paço dos Duques de Bragança 120 mil.

Os números remetem para os dados oficiais publicados e incluem todos os museus, monumentos e palácios afetos à Direção-Regional de Cultura do Norte (DRCN).

A procura pode ser explicada pela “qualidade própria dos monumentos em si, pela sua arquitetura e pelas coleções museológicas que alberga”, afirma ainda Flávio Vieira.

O responsável destaca, também, a forte associação destes monumentos à Fundação de Portugal, o que se traduz no elevado número de visitantes estrangeiros descendentes de portugueses que os espaços recebem.

Nos últimos tempos, os monumentos têm sofrido obras de requalificação e, até ao momento, já foi reforçada a iluminação exterior, reorganizaram-se os circuitos de drenagem de águas pluviais e procedeu-se à colocação de passadeiras e rampas de acesso para pessoas com necessidades especiais.

Além destes fatores, o Paço dos Duques e o Castelo oferecem programas de dinamização que incluem visitas guiadas, visitas animadas, recriações históricas e espetáculos de música e dança.

Flávio Vieira reitera, ainda, que estes não são considerados “espaços culturais elitistas”, enquanto atenta para o facto de os dados divulgados constituírem somente “uma estimativa”.

No caso do Castelo de Guimarães, o monumento encontra-se parcialmente encerrado ao público e a entrada é gratuita. Assim, o responsável acredita que “o número de visitantes ao Castelo em 2015 poderá ser menor, dado que após as obras de requalificação, as entradas passarão a ser pagas”.

Contudo, o responsável não tem dúvidas que o “Património Arquitetónico desperta aos portugueses muito interesse”.

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Fotografia: Mariana Santiago