O Vitória SC voltou finalmente a ganhar para a Liga NOS, após um triunfo por 1-0 diante do Marítimo. Os minhotos estavam há cinco jornadas sem conhecer o sabor da vitória.

A formação minhota empatara em Paços de Ferreira na jornada anterior e chegava à 23ª jornada a precisar urgentemente de um triunfo que fizesse a equipa voltar ao nível anterior. Os maritimistas, por outro lado, tentavam responder à derrota caseira frente ao Belenenses e uma vitória fora de portas colocaria a equipa numa posição bem mais confortável na tabela classificativa.

O jogo iniciou-se com um ritmo bom, mas pouco clarividente, sem nenhuma das equipas a assumir claramente o controlo do jogo, embora os visitantes pareciam entrar melhor na partida. No entanto, foi curta esta boa entrada no jogo, pois este depressa sofreu com as inúmeras paragens, devido às constantes faltas.

Aos 22 minutos de jogo, surge o primeiro lance de grande perigo, com Marega a surgir na cara do guarda-redes vitoriano, mas este último correspondeu com uma boa defesa.

A resposta do Vitória de Guimarães apenas surgiu 10 minutos mais tarde, com o primeiro e único golo da noite: livre apontado por Alex e perante uma defesa esclarecida, Josué surge isolado, cabeceando para longe do alcance de Salin.

O golo pareceu acordar, por momentos, os homens do Berço, que voltaram a causar perigo, através dos pés de Ivo Rodrigues, ao 37 minutos, que por pouco não conseguiu dilatar a vantagem. A primeira parte acabou assim com um Vitória por cima de um jogo, que se destacava pelo regresso de Douglas à baliza da equipa – após 16 jornadas fora dos relvados – e também pelos muitos cartões amarelos (sete até ao intervalo).

O segundo tempo começou praticamente com uma expulsão para o Marítimo, quando aos 2 minutos, o avançado Moussa Marega viu o segundo cartão amarelo e recebeu a ordem de expulsão por parte de Bruno Paixão. Com isto, as dificuldades da equipa madeirense tornaram-se assim ainda maiores.

Os rubronegros viraram-se então para o contra-ataque, tentando aproveitar os espaços e a posse de bola o melhor possível. No entanto, o Vitória de Guimarães, apesar de não conseguir criar oportunidades, e de se mostrar ainda sem o poder de fogo demonstrado anteriormente, impedia que os forasteiros conseguissem responder.

O jogo continuava a sofrer com a vastidão de infrações e de cartolinas amarelas, que atingiam números pouco comuns. O Marítimo conseguiu, apesar de tudo, ficar perto do empate: primeiro, aos 54 minutos, com um livre a passar perto do poste vimaranense; e ainda, aos 69 minutos, Edgar Costa falhou por pouco a igualdade, rematando fraco contra os braços de Douglas.

O jogo não viu mais nenhuma oportunidade clara de golo e os homens da casa não demonstravam o domínio de quem tem superioridade numérica (54% de posse de bola aos 75 minutos).

O último grande lance de perigo do jogo surgiu já perto do final, aos 86 minutos. Sami, que tinha entrado para o Vitória aos 74 minutos, foi carregado na grande área maritimista, sendo que o árbitro indicou para a marca da grande penalidade. Raúl foi expulso – deixando o Marítimo com 9 jogadores – e André André assumiu a conversão do castigo máximo, mas acabou por não conseguir converter a oportunidade em golo, devido à defesa de Salin.

O jogo acabou assim com o resultado em 1-0 e o Vitória de Guimarães voltou aos triunfos no campeonato, apesar de um jogo algo apagado e com um enorme número de amarelos – 12 no total.

O próximo jogo da formação minhota será no dia 8 de março, frente ao Boavista no Estádio do Bessa, às 19:15, numa partida a contar para a 24ªjornada da Liga NOS.