Contar boas histórias
A principal missão de um jornalista é contar boas histórias.
Independentemente do género, do estilo, da flexibilidade dos estatutos editoriais, do recurso mais ou menos arrojado das ferramentas multimédia. Um jornalista – ou aspirante a tal – tem que saber contar boas histórias. Histórias imprevisíveis, histórias por contar, histórias que até já foram contadas mas onde ainda há algo por revelar.
É essa a sua missão. É isso que se espera que um jornalista faça acontecer.
E fazer jornalismo académico não é o mesmo que fazer jornalismo a brincar. Por cá, o sentido de missão de todos os membros do ComUM é grande. Apesar da falta de experiência e de tempo, do orçamento reduto e das horas sem dormir, a vontade de fazer mais e melhor tem sido imperativa. E, apesar de todo o mérito que se possa reconhecer à equipa que forma este jornal, a auto-critica da sua direção tem sido perene na necessidade de inovar.
Queremos fazer mais e melhor. E queremos ser capazes de contar melhores histórias. É com esse objectivo que me cabe anunciar, neste editorial, a nova secção de “Grande Reportagem” no ComUM Online. Porque queremos ir além da simples notícia e porque acreditamos no potencial da nossa redação. Porque sabemos o valor da nossa equipa e porque estamos prontos para dar este salto.
Queremos continuar a ser uma marca de excelência no jornalismo académico. E isso implica saltar os muros dos Campi e procurar novas histórias. Como o bom jornalismo deve fazer.
Aqui deixamos o teaser da primeira grande reportagem, a publicar esta segunda-feira, 2 de março, sobre o fim dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo: