Homem do jogo:

Ricardo Valente

Fez jus ao seu nome. Eficaz e lutador ao longo do jogo, o autor do único golo do dérbi teve cabeça e garantiu três pontos importantíssimos. Não só pelo reforço do quinto lugar – pelo menos por mais uma jornada – como pela aproximação ao rival. A valentia do extremo coloca os vitorianos a sete pontos dos bracarenses e mantém viva a difícil missão de chegar ao quarto posto. Decidir o dérbi do Minho é, por si só, uma proeza com significado. E Valente conseguiu-a. Saiu aos 87 minutos, com queixas físicas.

 

Em cima:

Bernard

Homem das bolas paradas e motor da equipa, não teve medo de assumir a zona mais adiantada do meio-campo e partiu para cima do adversário, com várias arrancadas velozes. Nem sempre teve sucesso, é certo. Mas foi dos que mais tentou e, à semelhança da equipa, viu o resultado sorrir no final.

Kritciuk

Com um Braga abaixo das exibições dos últimos jogos, o guardião foi mantendo intacta a baliza até pouco depois da hora de jogo. Seguro a sair dos postes, o russo fez a defesa da noite a um livre de Luís Rocha, aos 52 minutos. Contudo, foi infeliz no canto que deu o único golo.

Kanu

Rendeu o castigado Josué no centro da defesa e cumpriu. Foi seguro na dupla com Moreno. Certo no seu lugar. E forte nas bolas paradas. Se o Vitória não sofreu o empate no último lance do jogo deve-o ao brasileiro, que tirou a bola em cima da linha de baliza, no último lance do jogo.

Tomané

Esforçado e combativo no meio dos centrais do Braga, teve uma boa oportunidade para aumentar a vantagem à hora de jogo. Uma partida bem à imagem do que tem sido o jovem avançado do Vitória. Marca poucos golos, mas deixa quilómetros, empenho e suor em campo.
Em baixo:

Sami

No meio da boa exibição coletiva dos da casa, foi talvez o elemento em menos destaque. Não conseguiu dar aso a situações perigosas de golo. Nem mesmo com o apoio de Nii Plange, lateral muito ativo pela ala direita. Deu o lugar a Bouba Saré, aos 86 minutos.

Zé Luís

O ataque do Braga esbarrou na zona adversária mais recuada e foi o cabo-verdiano o menos perigoso na frente. Os irrequietos Pardo e Rafa obrigaram à constante atenção dos seus marcadores diretos e tentaram servir o avançado. Sem sucesso. Apesar de 90 minutos em campo, não teve o rendimento de outros jogos.

A crónica: Cabeça de Valente decide dérbi minhoto