A figura:

Slimani

Tentou uma, duas, três vezes e, perto do final do tempo regulamentar, marcou um golo que fez renascer a esperança do Sporting. Ficou a prova que jamais deixou de acreditar, mesmo quando as coisas já pareciam perdidas. O golo do jogador da Argélia mostrou que tudo seria possível. Foi o elemento chave no triunfo do Sporting. Demonstrou raça e foi sempre muito agressivo no ataque. Deu muito trabalho sobretudo a André Pinto e Aderlan Santos. Uma exibição fantástica do avançado argelino.

 

Em cima:

Rafa

O jogador português luta por todas as bolas. É sempre muito ativo, aguerrido e foi um dos jogadores mais perigosos nesta tarde de futebol. Ainda assim, na segunda parte baixou de rendimento e a equipa bracarense sentiu precisamente isso mesmo.

Éder

Depois de Zé Luís ter aproveitado a lesão de Éder para agarrar um lugar no onze inicial do Braga, desta vez coube ao internacional português fazer o mesmo. E não poderia ter corrido melhor. Éder abriu o marcador, com muita frieza, aos 16 minutos e partiu para uma exibição que, apesar de não ter deslumbrado, foi segura.

Djavan

Minuto 14. Arrancada veloz pela esquerda. Djavan acredita, segue em frente, finta vários jogadores adversários, está na área, coloca os olhos em Rui Patrício… prepara-se para rematar, mas eis que é derrubado por Cédric. Apercebe-se, no momento, que seria penálti e sorri. O momento podia ser de celebração e foi. Éder marcou a grande penalidade e, no fundo, deu o melhor seguimento à melhor jogada individual da partida.

Montero

Entrou e não podia ser mais decisivo. Aos 92, levou os adeptos do Sporting à loucura: Paulo Oliveira teve todo o espaço para lançar um balão para a área no sentido do avançado colombiano. Fredy Monteiro, oportuno, aproveitou para fazer o segundo golo dos sportinguistas e, com isto, levar o jogo para prolongamento.

Marco Silva

Apesar de ter estado a perder por dois golos e de estar com menos um jogador em campo, o técnico português nunca deixou de acreditar e, perto do final do tempo regulamentar, arriscou tudo. Tirou Miguel Lopes e colocou Fredy Montero – que pouco depois viria a marcar e a empatar a partida.

Nani

Foi um dos melhores do jogo. Não esteve particularmente intenso durante todo o jogo, mas mostrou muita qualidade e esteve perto de chegar ao golo em alguns momentos. No prolongamento, proporcionou o melhor momento dos primeiros 15 minutos: rematou, muito colocado, à baliza de Kristiuk, mas a bola passou poucos centímetros ao lado.

 

Em baixo:

Miguel Lopes

Depois de Cédric ter sido expulso, entrou para o flanco direito da defesa sportinguista. Poucos minutos depois, cometeu um erro grave, tendo culpas claras no segundo golo dos bracarenses. Nessa jogada, Miguel Lopes era o último homem, Rafa apareceu nas suas costas e o lateral português, confiando em demasia na sua velocidade, não despachou a bola. O médio conseguiu roubar a bola ao defesa e na cara de Rui Patrício fez o golo.

Cédric Soares

Uma entrada imprudente dentro da área sportinguista ditou uma grande penalidade e uma expulsão precoce. O jogo não poderia ter começado da pior maneira para o lateral direito e para o Sporting, já que ao minuto 16, na conversão do “penalty”, os arsenalistas colocaram-se em vantagem, por intermédio de Éder.

Kritciuk

Apesar de ter feito algumas defesas de bom nível, em muitos momentos demonstrou algum nervosismo e insegurança. Nos dois golos do Sporting, fica a sensação que o guarda-redes russo poderia ter feito melhor.