Este sábado, dia 1 de Agosto, em Guimarães, o fim da tarde foi dedicado a batalhar com flores. Percorrendo várias ruas, alamedas e avenidas da cidade, ao som da tradicional música folclórica, a Batalha das Flores mobilizou uma massa humana para o centro vimaranense.

As 15h00 marcaram o momento do arranque da Casa da Marcha Gualteriana, da rua com o mesmo nome. A começar, a Banda de S. Cláudio do Barco seguida do torcatense Grupo Folclórico da Corredoura. Depois, sonorizado pelo folclore da Casa do Povo de Fermentões, passa o primeiro carro alusivo a ‘Guimarães e a Cantarinha dos Namorados’. Também a ‘Madeira’ é representada, em mais um veículo, ao som do Grupo Folclórico da Casa de Briteiros. Por fim, prossegue o carro do ‘Minho’, que vem musicalmente acompanhado pelo conjunto de folclore das Ceifeiras de Gondar.

Passando por pontos reconhecidos do município, o conflito pacífico reata-se na Rua de Santo António, prolongando-se pelo Largo do Toural, onde atinge o seu auge, assistindo-se aos elementos dos grupos musicais e aos figurinos dos carros alegóricos a oferecer e a atirar flores, respetivamente. De repente, uma chuva imensa de papéis coloridos e brilhantes invade os céus da cidade-berço. Entretanto, o cortejo seguiu, lentamente, até retornar à Rua da Marcha Gualteriana.

O evento acontecia e as vozes ouviam-se. Os risos eram soltos, mas as queixas não deixavam de ser expressas, já que as flores começavam a escassear, à medida que os grupos musicais e figurinos chegavam ao centro histórico. Sílvia, uma das espetadoras, queixava-se: “deram as flores todas, lá em cima.”

Apesar dessa queixa, Sílvia expressou, ao ComUM, o seu contentamento, sublinhando a “parte dos papelinhos”. Contudo, refere: “da última vez que vi, era maior. Este ano, o cortejo foi mais pequeno.” Enquanto isso, a sua companheira, Olívia “embora não tenha tido nenhuma”, destaca a distribuição das flores e também dos “papelinhos”, como “algo fora do vulgar”.

Desde o início, a vontade de conseguir umas flores persistia e o ânimo dos visitantes não deixou de ser mostrado. No fim, ficaram as ruas recheadas de flores pisadas e de papéis coloridos e brilhantes.

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Fotografia: Pedro Ribeiro