Digressão do CAUM reforçou laços e permitiu encontro entre culturas
O Coro Académico da Universidade do Minho (CAUM) divulgou, de 23 a 31 de julho, a música portuguesa por cidades italianas. Lá, criou ligações com o Gruppo Polifonico Claudio Monteverdi de Ruda, através do intercâmbio de coros.
A digressão contou com concertos em Aquileia, nomeadamente na Basilica di Sant’Eufemia e na Catedral de Valvasone; em Veneza, nos Claustros do Convento da Igreja de S. Salvador e na própria igreja. Florença e as ruas de Roma também foram pontos de paragem. Catarina Silva, atual presidente do CAUM, diz que conseguiram quem os recebesse em cada um dos destinos, bem como locais e licenças para atuar.
No que concerne à adesão das pessoas, Catarina Silva admite que “aderiram bastante e mostraram muito interesse na nossa música”, sendo que o coro recebeu “convites para algumas atuações”. A presidente destaca também que aprendeu muita coisa nova, “mas essencialmente a ser grupo, notando cada vez mais que cantar sempre que calha, só porque sim”, torna todos os elementos “mais unidos”.
Marta Sofia Sousa, corista no grupo e estudante de Ciências da Comunicação na Universidade do Minho (UMinho), afirma ter sido uma experiência “muito gratificante”, tendo visto “uma cultura diferente, um país extremamente católico”. Ao ComUM, disse ter visitado várias cidades com um “grande património religioso”. Além disso, Marta conta que o grupo aprendeu “várias coisas, a começar pelo reportório”. “Tendo em conta o caráter religioso do país, para as nossas atuações tivemos que adquirir algum reportório sacro. Só isso fez-nos aprender e conhecer um pouco da cultura musical de Itália”, diz.
Juliana Ramalho, também corista e estudante do curso de Comunicação na UMinho, conta que “neste tipo de atividades, o objetivo passa sempre por promover e divulgar o nome do CAUM, da universidade e do país”. Realça ainda o alargamento de “horizontes a nível cultural, como é o caso do coro italiano”, com quem mantiveram contacto. Salienta o convívio “com novas gentes”, bem como a visita “a cidades maravilhosas”, que os acolheu da melhor forma. A par disso, Juliana refere que “tudo isto foi vivido graças à música” que os liga no CAUM e que foi capaz de os ter levado a Itália.