Maio de 1944, duas semanas antes do "Dia D". Uma central telefónica das tropas alemãs. Um plano falhado da Resistência francesa.

É neste cenário da Segunda Guerra Mundial que Ken Follett, escritor britânico reconhecido por obras como “O Buraco da Agulha” e “Os Pilares da Terra”, inicia um irresistível thriller munido de conspirações, espionagem e valentia onde as mulheres são as verdadeiras heroínas.

“Cinquenta mulheres (…) Trinta e seis sobreviveram. As outras catorze deram as suas vidas”. Flick Clairet foi uma delas. Personagem principal da obra “Nome de código: Leoparda”, apresenta-se como uma oficial britânica que trabalha para uma organização secreta responsável pela destruição das linhas inimigas.

Foto: http://booknode.com

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Após uma tentativa falhada de sabotagem a uma central telefónica alemã instalada em França e com um reduzido número de agentes dos serviços secretos disponíveis para um novo ataque às instalações alemãs, Flick apresenta aquele que será um plano de ousadia: um grupo de mulheres, outrora recusadas pelos serviços secretos, vão agora, durante dois dias, treinar para invadirem o Castelo de Sainte-Cécile.

Em curtos e intensos capítulos, Ken Follett constrói uma narrativa baseada em factos reais que dá o merecido destaque a todas as mulheres que fizeram parte da história da Segunda Guerra Mundial mas que, por motivos incompreensíveis, não viram o seu trabalho devidamente reconhecido. Com uma generosa quantidade de diálogos entre as personagens, ler “Nome de código: Leoparda” não poderia ser mais fácil. São 53 capítulos de pura adrenalina e emoção que fazem o leitor envolver-se na acção sem dar conta disso.