A terceira edição do Braga Music Week, que trouxe à cidade um vasto leque de atividades, deixou o público com vontade de voltar no próximo ano e a aguardar novidades sobre a próxima edição. O evento culminou no Convento do Carmo, no passado sábado, com atuações de bandas nacionais e internacionais.

As suecas The Tape foram a estreia da noite, sensibilizando as primeiras remessas de público que iam chegando à sala de espetáculos e apresentando temas como Common Sense e Don’t You Dare Help Me.

Com alguns atrasos, seguiram-se os Asimov que, com os seus instrumentais energéticos, despertavam o interesse da plateia, que começava a ocupar as primeiras filas. O final desta atuação foi acompanhado por uma invasão no palco dos Stone Dead, tocando as duas bandas em conjunto. Esta situação gerou alguma confusão, tendo algumas pessoas questionado se não se trataria da mesma banda. Aquando do começo do concerto da banda de Alcobaça, as dúvidas foram esquecidas e deram lugar a elogios: “uma das maiores surpresas da noite”, “não sei como nunca tinha ouvido isto antes”, afirma João Guedes, de 22 anos.

A atuação mais esperada pelo público foi a do trio composto por Tomás Wallenstein, Manel Palha e Salvador Seabra, considerada “uma das novas bandas mais acarinhadas pelos portugueses”, de acordo com Ricardo Gonçalves, de 25 anos. Os Modernos contagiaram o espaço envolvente com várias músicas dos seus dois EP’s (gravações em vinil), espalhando o rock nacional por uma plateia que fez questão de acompanhar cada nota. Quem fora apenas para ver a banda lisboeta não saiu de todo desiludido, apenas “a pedir por mais”, acrescenta.

O nono dia do evento, que atrai cada vez mais pessoas de diferentes locais para a cidade bracarense, recebeu uma grande quantidade de comentários positivos, louvando-se o espaço “intimista e agradável” do Convento do Carmo, assim como “as atuações das várias bandas”, conclui.

Reportagem: Ana Maria DinisMariana Prata

Fotografias de Inês Martins