O Salão Nobre do Theatro Circo acolhe, até dia 10 de outubro, a exposição Maybe, do fotógrafo britânico Phil Toledano. Num espaço aberto ao público e com entrada livre, este trabalho documenta as várias vidas e faces do autor, acontecendo no ano em que o Festival Encontros da Imagem celebra a sua 25ª edição.

Sinónimo de uma maioridade, Poder e Ilusão, temática deste certame, surge como forma de celebrar e revelar a importância da fotografia, numa altura em que o artista convidado confessa a sua ânsia e os seus receios, enquanto criador, na procura da felicidade no fabrico da imagem.

O fotógrafo de 47 anos assume que a sua formação em arte decorre dos ensinamentos do pai, que trabalhava na área, e não nega a sua essência artística. “Tudo começa com uma ideia, e é essa ideia que determina a execução”, argumenta.

Amante confesso de abordagens sociopolíticas, Toledano revela ter-se desviado, ultimamente, para o “profundamente pessoal” e reconhece a sua versatilidade ao assumir que o seu trabalho varia facilmente de meio. “Seria justo dizer que me sinto confortável tanto na fotografia e instalação como na escultura e pintura”, conclui.