Orphan Black, a série protagonizada por Tatiana Maslany, que estreou a 30 de março de 2013 e que desde logo foi alvo de comentários bastante positivos, continua a dar cartas. Foi indicada para o Globo de Ouro e o “Satellite Award” e foi ainda galardoada com os prémios “Critics’ Choice Television Award” e “Canadian Screen Awards”. No IMBD conta com uma classificação de 8,4 (o que embora seja mais do que razoável, parece ser tão pouco).

De um modo geral, o enredo gira à volta de Sarah Mannig que, após alguns anos fora, decide voltar à sua cidade natal. Aí, numa estação de comboios, presencia o suicídio de uma mulher completamente igual a si. Com a sua vida num verdadeiro caos, Sarah acaba por assumir a identidade da suicida com o intuito de tentar resolver os seus próprios problemas financeiros. No entanto, logo após assumir esta identidade, apercebe-se que está no centro de um mistério que vai mudar a sua vida e do qual nunca teve conhecimento até então. Tal como ela e a mulher suicida, existem pelo menos mais três mulheres semelhantes a si. Descobre, assim, que são todas clones e que precisam de salvar as suas próprias peles enquanto tentam descobrir quem são os responsáveis pelas experiências genéticas que as conceberam.

A história, que conta neste momento com três temporadas completas e uma quarta já confirmada para 2016, é cativante desde o primeiro até àquele que, por agora, é o último episódio! Isto acontece, não só por explorar a área da genética e da clonagem que tem vindo a  levantar questões ao longo dos últimos anos, mas por abordar também temas da vida real, tão fiéis àquilo que realmente vivemos diariamente. A série explora relações profissionais, amorosas, mas acima de tudo familiares, mostrando ao espetador o verdadeiro valor da família e como a desvalorizamos sem nos apercebermos do quanto precisamos dela.

É de salientar que a protagonista dá vida a mais de sete personagens diferentes ao longo da série, o que por si só é já interessante e de grande congratulação para a mesma. Tatiana interpreta cada personagem de forma tão própria e carismática, conferindo-lhes personalidades tão diferentes que, na verdade, nos esquecemos que todas elas são, no fundo, a mesma pessoa.