Dezembro é Natal. É tempo de celebrações e tradições, de juntar a família, de rabanadas e aletria. Tempo de passar bons momentos com aqueles que nos são mais próximos ou então, estar com aqueles que estão longe, ou mais ausentes, durante o ano. É, também, tempo de assistir a “Sozinho em Casa”, e, se quiserem, a todas as sequelas que daí vieram.

Macaulay Carson Culkin foi protagonista dos dois primeiros filmes, interpretando o famosíssimo “Kevin McCallister”. Macaulay tinha a estrelinha e o talento numa idade ainda precoce (tinha 10 anos quando o primeiro filme estreou em território norte-americano) e repete o papel de protagonista na sequela “Sozinho em Casa 2: Perdido em Nova Iorque”, de 1992. Esta seria a última participação do ator na saga que o catapultou para a fama e para a riqueza: Macaulay recebeu um salário de 100 mil dólares pelo primeiro “Sozinho em Casa”, mas o seu enorme sucesso (foi o filme mais rentável do ano de 1990, atingindo a marca dos 533 milhões de dólares) levou a que o ator tivesse um salário de 4 milhões e 500 mil dólares no segundo filme. Era, então, o ator infantil mais bem pago de Hollywood, com apenas 12 anos. Macaulay afastar-se-ia do grande ecrã em 1994, com 14 anos, e só voltaria em 2003, altura em que contracena com o ator Seth Green em “Party Club”.

Com apenas 11 projetos em 12 anos, revimos Macaulay no primeiro episódio da série “Drivers”, que estreou a 17 deste mês, a representar, de novo, Kevin McCallister, que cresceu e é agora um motorista particular que não sabe conduzir e critica a família que o abandonou, há 25 anos atrás no primeiro “Sozinho em Casa”, e o deixou sozinho a defender a casa de dois ladrões psicopatas.

Apesar deste “Kevin” já não ter, de todo, a feição angelical que o caracterizava em 1990, as suas memórias em “Drivers” levaram-me de encontro às minhas recordações de “Sozinho em Casa”. Visto, principalmente, na época natalícia, este filme ainda consegue tirar gargalhadas à minha família que, ainda e felizmente, não se esquece de mim no Natal. E que, ano após ano, continua a demonstrar-me que esta altura tem muito mais para além das prendas e das luzes no pinheiro. Este ano, repetirei a dose: “Sozinho em Casa” e família para acompanhar. Como é habitual (infelizmente, cada vez menos), teremos “Sozinho em Casa 2: Perdido em Nova Iorque” em canal aberto, na SIC, às 14 horas do dia 25. Talvez dê também uma espreitadela em “Drivers”, disponível no canal do YouTube do produtor Jack Dishel, para saber se há desenvolvimentos do nosso Kevin.

Esperando que a vossa família não vos deixe “Sozinhos em Casa” e a defender a casa de dois ladrões psicopatas, em nome do ComUM, desejo-vos Feliz Natal e Próspero Ano Novo!