A Eletronic Arts (EA) anunciou, desde cedo, algumas particularidades do seu novo jogo da série Need for Speed (2015). Entre elas, a personalização dos carros e o estilo de jogo de mundo aberto característico de Underground. Este anúncio subiu bastante a expectativa dos fãs, que já há muito pediam um remake de Underground, sendo considerado por muitos críticos o melhor da série.

Este Need for Speed torna-se muito diferente dos seus recentes antecessores, no bom sentido. Essa diferença é notória principalmente no som, nos gráficos e na “jogabilidade”. O jogo peca principalmente num aspecto: o modo História pode ser concluído numa questão de apenas algumas horas.

Outro ponto positivo é que para além das alterações habituais que se podem fazer a cada carro, podemos também mexer na afinação do mesmo. Deste modo podemos escolher se queremos o carro mais estável, para corridas de Sprint, ou preparado para corridas de Drift. Esta forma de personalização, muito bem pensada, oferece aos jogadores mais autonomia ao enfrentarem os diferentes tipos de corridas presente ao longo do modo história.

No que toca às perseguições, é exigido ao jogador um certo nível de perícia para conseguir escapar sem ser parado nos bloqueios ou encurralado pelos carros-patrulha, mas, no final, o nível de dificuldade é aceitável.

NFS2

Quanto aos gráficos, estes ficam “apenas” ao nível da qualidade do som, merecendo nota 9 porque estão fantásticos. Apesar disso, neste tipo de jogos fica sempre a ideia de que poderiam existir algumas melhorias, principalmente no que toca a colisões, aumentando um pouco mais os danos visuais ao carro.

No cômputo geral este é o jogo mais bem conseguido da saga Need for Speed. O mais evoluído, mais avançado e mais emocionante de se jogar. E, para além disso, traz aquilo que todos desejavam, o modo de condução livre.