Ainda o relógio não bate as 21h30 quando se veem grupos de pessoas a entrar no Theatro Circo, com um ar bastante animado e predisposto a ouvir Miguel Araújo. Cá fora, as expetativas do público são grandes. Lá dentro, o ambiente é animado e o auditório principal está lotado.
O concerto começa pouco depois das 21h30, num ambiente íntimo e próximo das pessoas. A luz ilumina apenas a banda e cria-se uma sensação de familiaridade. Miguel Araújo inicia o espetáculo com as músicas Sete Passos (Carolina), Canção de Salomão e Matérias do coração. Na terceira música, o público já está ao rubro e à espera da próxima canção, Cartório.
Miguel Araújo, satisfeito por ali estar, admite que “é um prazer estar na sala mais bonita do país”. Artur Jorge, um dos elementos da equipa Baldi e produtor deste espetáculo, acrescenta que Miguel Araújo já aqui tinha atuado e que “teve sucesso na primeira passagem”. Com vista ao “entretenimento” e procurando a “dinamização para a cidade”, a empresa de Braga, produtora de “espetáculos de cariz cultural”, associada ao grupo José Pimenta Marques, assegurou um espetáculo de “estrondoso sucesso”, “uma vez que [o mesmo] está esgotado há mais de um mês e meio”.
O acontecimento, “ligeiramente diferente do ano passado, [mas] com o objetivo de agarrar o público”, apresentou “músicas divertidas, bem-dispostas, alegres, sendo que ‘a envolvência que se criou acabou por ser única’, “já que todos eles são únicos na sua performance”, conclui Artur Jorge sobre o evento, que terminou de forma triunfal.
Fotografias de Paulo Bico