De menino do coro a um dos maiores cantores dos anos 50. Presley continua o melhor artista a nível de vendas. E Jailhouse Rock ainda provoca passos de twist.

Elvis Presley é o apelido de RocknRoll. Das músicas com mais ritmo às baladas, Elvis ganhou uma dimensão impossível de ser disputada na cena musical norte-americana. Segundo o escritor Peter Guralnick, Elvis Presley tornou-se uma estrela pelas mãos do fundador da Sun Records, Sam Phillips, que procurava “um homem branco com voz e sentimento de um Negro”.

Entrou na música em 1954, ainda sem saber o que era o Rock. Juntamente com o guitarrista Scotty Moore e o baixista Bill Black, produziu, nos estúdios da Sun Records, aquela que viria a ser a primeira música rockabilly, Blue Moon of Kentucky. Cantava uma mistura de gospel, country e R&B com coreografias extravagantes que não agradavam aos mais conservadores. Este facto valeu-se a alcunha de Elvis, the pelvis. Rápido chegou aos programas televisivos onde apenas aparecia da cintura para cima.

A sua voz forte preenchia todas as salas por onde passava. Os concertos juntavam homens e mulheres que, entre gritos histéricos, ouviam o artista sensação. O twist ganha dimensão nesta época e Jailhouse Rock surge, em 1957, como o primeiro grito do movimento RocknRoll.

Elvis Presley tornou-se rapidamente símbolo de rebeldia. Juntamente com o penteado e os casacos de couro, veio a droga. Em 1958, abandonou a carreira de músico para cumprir o serviço militar. Voltaria à cena musical dois anos depois.

Na década de 60, Elvis Presley apostou na carreira de ator. Obteve vários convites para participar em filmes produzidos em Hollywood o que fez com que retomasse os concertos apenas a partir de 1968 com Suspicious mind e In my Ghetto.

“Faço o que sinto quando estou no palco. Sempre o fiz”, disse Presley, em 1970, em entrevista à Houston Press Conference.

Elvis morreu a 16 de agosto de 1977, aos 42 anos. O rei do RocknRoll faria, hoje, 81 anos.