Homem do Jogo
Pizzi
Não marcou e não é a escolha óbvia. Nas estatísticas conta com duas assistências. No campo, demonstrou que está num excelente momento de forma e foi o melhor dos lisboetas. Certinho, certinho, o extremo foi fazendo o que Rui Vitória quis: geriu quando a equipa precisava e desequilibrou quando o Moreirense tentava surpreender. A prova de que jogar simples dá frutos.
Em cima
Eliseu
O lateral-esquerdo encarnado é conhecido pelo remate e pela sua participação ativa no ataque da equipa. No Comendador Joaquim de Almeida Freitas, o português cumpriu a defender e colmatou a falta de inspiração de Gaitán com muito critério e vontade. Saiu de Moreira de Cónegos com uma assistência e uma exibição de grande nível, a piscar o olho a Fernando Santos.
Iuri Medeiros
Sem Rafael Martins, o extremo açoriano é o estandarte da turma de Miguel Leal. Remate após remate, se Júlio César não passou frio em Moreira de Cónegos, bem pode agradecer ao internacional sub-21. Iuri Medeiros não teve espaços, mas “inventou-os” e ligou o alarme na defensiva encarnada. Como no “primeiro round” marcou, e se alguém merecia um golo era ele.
Jonas
Os avançados do Benfica estiveram apagados, mas cumpriram a sua função: marcar golos. O brasileiro abriu o marcador do jogo, bisou com um excelente trabalho individual e deu a Gaitán o quarto golo da partida. Sem encher o olho dos adeptos, continuou a mostrar que o sinónimo de Jonas é golo.
Leia a crónica do Moreirense 1-4 Benfica
Em baixo
Nico Gaitán
Na terça-feira, o argentino deu aos adeptos a alegria de ver a magia do artista encarnado. Este domingo, não houve coelho na cartola e Gaitán desapontou. O “10” marcou na única oportunidade que teve, mas a exibição do extremo fica marcada pelas perdas de bola que acumulou. Falta-lhe ritmo e condição física para voltar a carregar o Benfica jogo após jogo, e isso nota-se. É contranatura, mas Nico Gaitán foi destaque negativo no conjunto de Rui Vitória.
Emmanuel Boateng
Boateng mostrou muita velocidade, mas hoje não se tratava de atletismo. O ganês não é avançado de raiz, nem se esperaria dele o trabalho de uma referência ofensiva. O jovem de 19 anos foi uma má aposta de Miguel Leal, demonstrando ser incapaz de segurar a bola e de criar problemas à defensiva encarnada. O ex-Rio Ave não foi bem servido durante os 90 minutos que esteve em campo, mas não conseguiu ser o avançado que o Moreirense precisava frente ao Benfica.