O escritor afirmou “escrever um livro melhor para ser capaz de considerar os anteriores lixo”.
A apresentação do recente livro de Valter Hugo Mãe, “Contos de Cães e Maus Lobos”, realizou-se, ontem, pelas 22h00, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga. Com uma plateia “humanamente bem povoada”, segundo a diretora da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, Aida Alves, Valter Hugo Mãe revelou que o novo livro introduz a “questão da felicidade” e serve como “estrutura para algum tipo de esperança”. O autor considera “Contos de Cães e Maus Lobos” como uma espécie de “amigo” apropriado para “comunicar com jovens”.
Valter Hugo Mãe revelou viver com a intenção de “escrever um livro melhor para ser capaz de considerar os anteriores lixo”. O autor acrescentou que “os livros traduzem consciências”
A apresentação de “Contos de Cães e Maus Lobos” começou com uma introdução, feita pela diretora da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, Aida Alves, sobre as obras lançadas e o percurso de Valter Hugo. Aida Alves referiu-se à obra do escritor como “uma escrita encantatória”. Dentro de um contexto quase familiar, o escritor expôs peripécias caseiras de momentos pessoais.
A diretora da biblioteca salientou a necessidade do autor na “procura incessante pela obra perfeita”. Valter Hugo rematou ao dizer que “nada [lhe] basta, é a tragédia de todos os artistas”. O escritor brincou ao dizer que a solução para a insatisfação e para a construção de uma obra separada do autor e das suas exigências próprias está em “nascer com outra cabeça”.