O Theatro Circo recebeu, ontem, pelas 21h30, o músico Cícero Rosa Lins. Depois de ter atuado no festival NOS Primavera Sound 2015, Cícero regressou a Portugal para apresentar o seu mais recente álbum “A Praia”.
A sala de espectáculos não se encontrava lotada, mas isso não impediu que o cantor e a sua banda fossem recebidos com gritos entusiastas e aplausos do público. À hora prevista, Cícero entrou em palco, cumprimentou a plateia com um “Boa noite”, no seu português do Brasil, e começou a tocar “O bobo”, tema do último álbum lançado A Praia. Com o seu estilo musical peculiar, um misto de indie rock com nuances de bossa nova, o músico trouxe ao teatro bracarense o espírito brasileiro.
No palco, diferentes instrumentos musicais, desde os mais eletrónicos aos mais simples, como ferrinho e acordeão, compuseram o concerto. Um altifalante deu um timbre diferente à voz de um dos elementos da banda que, em algumas músicas, acompanhava Cícero.
Depois de tocar os temas mais conhecidos, “Tempo de Pipa” e “Pra Animar o Bar”, o cantor brasileiro fez uma pausa para que se ouvissem os aplausos. Agradecendo a presença do público, a banda afinou as guitarras. “Afinada é melhor, né?”, constatou Cícero e o concerto prosseguiu entre gargalhadas e aplausos.
Prestes a tocar o tema “Isabel (Carta de um Pai Aflito)”, o músico dirigiu-se ao técnico responsável pelas luzes e espontaneamente pediu “bota aquela luz maneira”. Uma luz amarelada cobriu o palco e a plateia.
Depois de tocar “Duas quadras”, Cícero confessou que o Theatro Circo era “sem dúvida o sítio mais bonito onde a gente [banda] tocou.”. “Estávamos muito nervosos, mas agora passou”, revelou o músico brasileiro. Cícero aproveitou para homenagear a banda. “Tenho a sorte de tocar com os meus melhores amigos”, disse.
Um a um, os membros da banda saíram do palco e deixaram a música desvanecer-se com a ausência. Voltaram entre gritos insistentes do público que pedia mais e tocaram “Pelo Interfone”. A banda brasileira fez uma breve vénia em conjunto e saiu. Após 60 minutos de música, a sala de espetáculos esvaziou
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