O Museu Nogueira da Silva recebeu, ontem, Eric Revis Trio. O concerto integrou o ciclo RUM com Jazz.
Frenesim estruturado e acompanhado de uma nostalgia pungente. A rapidez dos dedos de Kris Davis, no piano, e a vertiginosa atuação de Eric Revis, no contrabaixo, colmataram com o estrondoso ritmo de John Betsch, na bateria. Foi, assim, a noite de RUM com Jazz, no Museu Nogueira da Silva, apresentado por José Carlos Santos.
O programador do RUM com Jazz, José Carlos Santos, reconheceu Eric Revis como “um músico muito interessante”, que proporciona “atuações sempre emocionantes”, e falou de Kris Davis como “uma pianista soberba” e “uma das melhores no ramo”.
Em entrevista ao ComUM, o programador do RUM com Jazz esclareceu que este ciclo consiste em organizar concertos regulares, na cidade de Braga, onde o objetivo é focar, principalmente, no jazz nacional, mas “sempre que possível [introduzir] talentos internacionais”.
O RUM com Jazz surgiu há seis anos, mas foi interrompido “por falta de verbas” e voltou a ser organizado há três anos. O ciclo de concertos pretende, diz José Carlos Santos, desconstruir a ideia de que o jazz é “uma seca e para ‘cotas’”. O programador confessou-se “contente por ver que grande parte do público [, presente no concerto,] é gente jovem”.
Em parceria com o Conselho Cultural da Universidade do Minho e integrado no programa da Braga2016 Capital Ibero-americana de Juventude, o RUM com Jazz promete regressar com novos nomes. Este ciclo, que se organiza quatro a seis vezes por ano, estende-se até outubro.