561 pessoas compareceram na terça-feira no Campus de Gualtar, na Universidade do Minho, para doar sangue. Segundo dados dos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM), esta foi a segunda melhor recolha de sempre, apenas superada pelo recorde estabelecido em 2008 (595 dadores inscritos).
Entre Braga e Guimarães, foram inscritos um total de 758 dadores de sangue e 40 para análise de medula. Houve, portanto, um aumento de 13,8% em recolhas de sangue relativamente à última iniciativa, em março de 2015. No Campus de Azurém, no passado dia 8, a mesma campanha sensibilizou 197 pessoas a doar sangue.
Em comunicado, os SASUM afirmam que estas iniciativas “têm um significado ainda maior do que o simples acto de doar sangue”, mas os objectivos também passam por “sensibilizar novos dadores” juntos dos mais jovens, “criar hábitos de doação, conseguir dadores para o futuro, e chamar a atenção para as questões de solidariedade”.
No notificado disponibilizado à imprensa, os serviços sociais elogiam a atitude dos estudantes da universidade e referem que o principal objectivo de quem fez uma dádiva era o de “salvar vidas” e “contribuir com quem mais precisa”. “Conseguiu-se atingir um grande sucesso. A UMinho esteve assim, mais uma vez, de parabéns”, lê-se no comunicado.
Em entrevista ao ComUM, Filipe Lima, enfermeiro de 35 anos, afirma que “a adesão tem sido muito boa” com mais dadores do que o previsto. “Atendendo que o sangue não pode ser fabricado as pessoas tem mesmo que doar ”, explica o enfermeiro quando questionado pela importância da doação de sangue.
Joana Freitas, estudante do curso de Línguas Aplicadas, descreve a sua primeira vez como dadora com um “enorme gosto”. A aluna considera que a doação é extremamente importante e que “sempre foi uma coisa que quis fazer.”
A iniciativa “Dê+”, organizada em conjunto entre a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) e os SASUM, com a participação do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) e do Centro de Histocompatibilidade da Região Norte, foi a primeira de 2016. A última realizou-se em setembro, mas o mau tempo afastou a comunidade académica das unidades de colheita.
Hélio Carvalho
Ana Patrícia Magalhães