Morreu aos 57 anos, mas deixou quatro décadas de carreira. Entre o tecnofunk e o pop, Prince reinou como poucos. O cantor morreu, esta quinta-feira, em Minnesota.
Um dos músicos mais reconhecidos da década de 80 e um ‘faz de tudo’. Era assim reconhecido Prince Rogers Nelson. Foi músico, dançarino, realizador, ator e compositor. Na lista de sucessos somados estão temas como “Cream”, “Kiss” e Purple Rain”.
”My name is Prince, the one and only”. Palavras proferidas pela boca do músico no seu videoclipe “My name is Prince”, de 1992. E assim era visto pela grande comunidade de fãs que esgotavam os seus concertos. Rapidamente lhe foi atribuído o título de “descendente de Elvis Presley”. Contido e de poucas falas, o seu comportamento sempre se opôs à fama de one-man band mais sensual da história do rock que sempre lhe foi atribuída.
Era um showman perfeccionista com 100 milhões de discos vendidos. O segredo estava na junção de vários estilos para criar um só, o seu. Partiu do funk e do R&B, adicionou estética, um vestuário que falava por si e gosto pessoal. Um dos filhos do chamado “som Minneapolis”, Prince era dotado de uma voz singular que transformou a música popular norte-americana.
Fez músico desde muito cedo e provou que o nome que lhe fora atribuído tinha a sua razão. Tornou-se o príncipe de um estilo singular e dono de clássicos já nos anos 90. Na última década, o cantor apostou na criatividade e na preservação da sua vida privada.
O músico nasceu em Minneapolis, no estado de Minnesota, a 7 de junho de 1958. Prince encontrava-se a escrever um livro onde dava conta de algumas das melhores memórias da sua vida, intitulado “The Beautiful Ones”.