Em janeiro deste ano, os Panic! At The Disco lançaram o seu quinto álbum, "Death of a Bachelor". Este novo disco é o primeiro a não incluir o baterista Spencer Smith.

Após o lançamento de “Too Weird To Live, Too Rare To Die!” em 2013, os Panic! At The Disco voltaram este ano com um novo álbum “Death of a Bachelor“. Podemos dizer desde já que este é o álbum que completa a evolução que a banda tem vindo a fazer desde “A Fever You Can’t Sweat”.

A primeira musica que podemos encontrar no álbum é “Victorious”, uma música que, logo nos primeiros 20 segundos, nos proporciona com uma das longas e absurdas notas vocais que Brendon Urie, o vocalista, demonstra ao longo do álbum inteiro. A música transmite, desde o início, uma grande quantidade de energia, com letras bastante interessantes que falam sobre vencer e ser o melhor, o que nos leva a receber uma mão cheia de energias positivas.

rollingstone.com

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Ao longo do álbum podemos encontrar também musicas como “Don’t Threaten Me With A Good Time” e “ The Good, The Bad and The Dirty” temas que nos lembram do antigo som dos Panic!, e nos remetem para um cenário para os contos estranhos e maravilhosos de libertinagem.

Há outros temas interessantes com que nos deparamos no álbum: “Hallelujah”, onde Brendon Urie canta sobre arrependimentos através de um tom que nos relembra um coro gospel; “Emperor’s New Clothes”, que do meu ponto de vista, é bastante forte em termos de som, tendo sido a primeira música que ouvi deste álbum e foi a que me levou a ouvir o resto do álbum; “LA Devotee”, na qual podemos encontrar uma mistura de vários instrumentos, desde agressivos sons de buzinas a riffs de guitarra que, combinados, formam um forte e divertido tema; e “Golden Days” um tema bastante forte e caracterizado como um “hino de estádio”, que fala sobre grandes conquistas feitas anteriormente, mas que relembra sempre o positivismo necessário para o futuro.

Não posso deixar de falar do tema que deu origem ao nome do álbum “Death Of A Bachelor”, uma música mais calma e com um tom blues inspirado em Sinatra que acrescenta uma qualidade intemporal às letras de natureza melancólica. Este é um dos meus temas favoritos, se não o favorito, pois é um tema smooth, permite-nos apreciar por completo a voz de Brendon enquanto inúmeras longas e agudas notas se ouvem ao longo da música.

Do meu ponto de vista, este é um álbum bastante bem conseguido, com uma grande variedade em termos musicais. Nos 11 temas do álbum, podemos ouvir vários géneros musicais, não só a nível instrumental mas também ao nível lírico, sendo complementados pela poderosa voz de voz Brendon Urie, o que torna logo este álbum duplamente melhor.