Com 17 anos, o luso-canadiano Shawn Mendes é a nova estrela da música pop. "Handwritten" foi lançado em abril de 2015, e poderá ser ouvido na MEO Arena, no próximo dia 8 de maio.
Depois do lançamento do seu primeiro EP, o luso-canadiano Shawn Mendes lançou o seu primeiro álbum, Handwritten em abril do ano passado. Mendes tornou-se famoso através dos vines que partilhava, assinando contrato com Island Records em 2014, editora através da qual lançou este disco, que conta com músicas como “Stiches”, “Life of The Party” e “Something Big”.
Podemos dizer que este é um daqueles álbuns composto por faixas que são calmas, pois, tirando algumas músicas, grande parte dos temas são composto apenas pela voz do cantor e uma guitarra, o que na minha opinião é algo bastante refrescante. Handwritten é um álbum que nos relaxa à medida que vamos descobrindo as músicas nele existentes.
“Life of The Party” foi a primeira música que Mendes lançou para o mundo, estando também presente no seu EP. Este tema, apesar da letra que nos influencia a fazer aquilo que queremos sem nos importarmos com o que nos rodeia, é bastante calmo, tornando-se num pequeno paradoxo. Outro dos temas que podemos encontrar no álbum são “Never be Alone”, um dos meus favoritos, e é também um tema bastante calmo, em que ouvimos a suave voz do cantor ser acompanhada com o dedilhado da sua viola e um conjunto de leves assobios.
“I Don’t even know your name” um dos temas favoritos do próprio cantor, bastante emocional, em que Mendes fala sobre uma rapariga que encontra nas ruas e que chama a sua atenção. No entanto, à medida que esta caminha na multidão, vai desaparecendo, deixando assim o cantor sem saber o nome dela.
“Strings” é uma das melhores músicas do disco. Este tema, tal como o anterior, é também muito tocante, e contêm um ritmo acelerado e é ideal para dar um pequeno passo de dança.
Não posso ainda deixar de falar de “Imagination”, uma balada em que podemos ouvir a agradável voz do cantor, acompanhada por um instrumental de viola misturado com piano; “A Little Too Much”, outra peça bastante apreciável, em que a letra tem grande significado e que nos faz perder no seu próprio ritmo; “Something Big” e “Aftertaste” são duas das musicas mais animadas do álbum com um som bastante groovy; e podemos ainda referir “Stiches”, uma das músicas mais conhecidas do cantor, ou talvez mesmo a mais conhecida, passando constantemente na rádio e nos canais de música, e teve bastante sucesso.
Concluindo com uma análise geral do álbum, acho que este é ideal para as pessoas que gostam de música mais calma e leve, que nos deixa num estado de descontração. No entanto, para primeiro álbum do cantor, acho que deveria ter um maior número de músicas mais animadas. O facto de ser um álbum calmo, torna-o também um pouco maçador de ouvir, levando a que uma pessoa se canse do mesmo.
Aproveito para falar também do concerto de Shawn Mendes, na MEO Arena, no próximo dia 8 de maio. Este será o seu concerto de estreia em Portugal e que faz parte da sua World Tour, sendo que os bilhetes já esgotaram.
Handwritten
Shawn Mendes
Island Records
2015