A Universidade do Minho (UM) recebeu uma vez mais a campanha de recolha de sangue. No ano em que se assinalam 17 anos consecutivos de Dádivas de Sangue na UMinho, foram registados um total de 566 dadores de sangue e nove recolhas de sangue para análise de medula, ressalvando, mais uma vez, a forte solidariedade da comunidade académica minhota.

O pólo de Azurém, em Guimarães, contou a 20 de setembro com 133 dadores de sangue e cinco recolhas de amostra de medula. Por sua vez, o campus de Gualtar, a 27 de setembro, contabilizou 433 dadores inscritos e quatro recolhas de sangue para análise de medula. Os alunos acorreram de forma entusiasta às doações, ressalvando que é “uma oportunidade de ajudar alguém oferecendo um pouco de nós”, como confessa Tânia Quintas, aluna do 3º ano do curso de Ciências da Comunicação.

Esta campanha é promovida pela Associação Académica da UMinho, pelos Serviços de Ação Social da universidade e pelo Instituto Português do Sangue e Transplantação, que têm trabalhado juntos há dezassete anos numa tentativa de aumentar os recursos sanguíneos dos hospitais portugueses.

As equipas do IPST confessam que as colheitas na Universidade do Minho são sempre muito otimistas pois “a população universitária é sempre muito solidária e gostam muito de contribuir”. Prova disto foi a UM ter, no ano passado, tido a melhor recolha a nível de instituições de ensino superior. Este ano, a colheita de Gualtar melhorou, refere Marta Campos da AAUM, “a colheita correu muito bem, foi a melhor dos últimos três anos aqui em Gualtar em Setembro”.

As dádivas de sangue iniciaram se na Universidade do Minho em 1999 e consistem em quatro colheitas anuais – duas no pólo de Braga e duas no de Guimarães.