Reencontro de gerações, comoção e anedotas. Estes foram os ingredientes que ontem marcaram a celebração dos 25 anos da Associação Cultural e Recreativa da Universidade do Minho (ARCUM). Durante quatro horas, os grupos culturais da associação encheram o palco do Theatro Circo com música, dança e poesia. O público, maioritariamente de meia-idade, recordou os tempos de estudante.
Num ambiente familiar e informal, houve espaço para fados e para música popular. Quatro temas e dois guitarristas fizeram a atuação do Grupo de Fados de Coimbra da UM. Com o Grupo de Música Popular, o palco uniu novos e velhos membros para cantarem músicas que fazem parte das diferentes gerações.
Mas foi com a Tuna Universitária do Minho que as aclamações se intensificaram. Ouviram-se muitas palmas quando os antigos tunos subiram ao palco para tocar, cantar e dançar com os tunos atuais. Uma alegria contagiante que a declamação de poemas acabou por substituir por emoção. O Grupo de Poesia, Guitarra e Flauta transformou-se numa miniorquestra para acompanhar uma jovem que recitava poesia.
Entre gargalhadas e agitação, o Grupo Folclórico da UM mostrou ainda as típicas roupas, danças e músicas do baixo-Minho. A noite deu tempo para que os Bomboémia pusessem o público a mexer com o barulho dos bombos. E as apresentações dos grupos acabaram com as vozes femininas da Tun’ao Minho, fundada em 2012.
A ARCUM tem como missão promover as tradições académicas e a região minhota. Nas valências em que opera, inclui-se ainda uma escola de música.
Fotografia: Ana Dinis e Diogo Rodrigues
Texto: Filipa Novais e Florbela Caetano