As condições de degradação e de manutenção da ciclovia de Lamaçães, inaugurada há 11 anos, continuam a causar descontentamento entre os utilizadores da estrutura. A falta de segurança, o desgaste e o mau planeamento são alguns dos problemas enunciados pelos cidadãos que usufurem da ciclovia.
A recente abertura da superfíce comercial Leroy Merlin acentuou a degradação das condições de segurança da ciclovia de Lamaçães, uma vez que a passagem da estrutura dos ciclistas foi cortada de forma a que os veículos tivessem acesso à superfície. O excesso de velocidade, o desgaste da cor da pista, tornando-a pouco vísivel, e o desgate dos separados entre a estrada e a pista são algumas das causas para muitos dos acidentes ocorridos na zona.
“Hoje como vereador do urbanismo, lamentavelmente, tenho que, condescender, do ponto de vista legal, sob pena de contrapartidas indemnizatórias, de ter de licenciar aberturas carrais na única e grande ciclocia de Braga”, afirmou Miguel Bandeira, vereador da Câmara Municipal de Braga aquando do XIII Congresso Ibérico “A Bicicleta e a Cidade”.
A falta de segurança e a visível danificação impedem que mais ciclistas circulem e usufruam da ciclovia. A Braga Ciclável acredita que as soluções passam pela introdução da sinalização rodoviária horizontal e vertical – constituídas por quadrados onde os ciclistas devem fazer o atravessamento da faixa de rodagem – e pela construção de passagens de atravessamento para peões e ciclistas ao nível do passeio, desnivelando apenas a faixa destinada aos automóveis.
A Braga Ciclável salienta a importância de se corrigir a situação da entrada do Leroy Merlin assim como a implementação de uma rápida reposta para as condições da ciclovia em geral.