É uma promessa das duas listas candidatas à direcção da AAUM: aderir ao Mannequin Challenge. O objectivo? Ficarem paradas o ano todo.
O compromisso pode ser lido no Plano de Atividades das listas A e B: “Adesão ao movimento Mannequin Challenge”. Bruno Alcaide e Diogo Cunha querem estar próximos do eleitorado – 15% dos alunos da Universidade do Minho -, por isso apostam forte na campanha através das redes sociais e aderem a fenómenos virais entre os jovens.
Apesar de em sintonia nesta promessa eleitoral, as duas listas ainda não decidiram se farão acções de campanha no mesmo âmbito. Porém, o jornalista Venâncio Comunicante apurou, junto de fonte próxima das duas candidaturas, que é vontade dos cabeças-de-lista fazer “algo parecido com o Mannequin Challenge durante a campanha”, para “adiantar trabalho, caso vençam as eleições”.
Ouvido pelo InComUM, o politólogo António Cunha, da Fundação Universidade do Minho, analisa com cautela esta promessa eleitoral. “É arrojada e inédita, mas pode trazer implicações para a praxe, pois os alunos podem presumir que a direcção eleita não vai fazer nada para acabar com ela”, adverte. O especialista diz ainda não gostar da música associada aos vídeos deste desafio.
A moda do Mannequin Challenge, oriunda dos EUA, é recente. Grupos de amigos, empresas ou individuais filmam-se imobilizados durante breves minutos, ao som da música “Black Beatles”, de Rae Sremmurd, e publicam o vídeo nas redes sociais.
As eleições académicas da Universidade do Minho estão marcadas para o próximo dia 13 de Dezembro.