O prémio de Melhor Tuna foi para a Covilhã. A Tuna Académica da Universidade da Beira Interior (Desertuna) foi primeira tuna concorrente a pisar o palco do Theatro Circo, este sábado, dia 10. O grupo abriu o espetáculo com “Covilhã” e recebeu uma ovação com a interpretação d’ “O Infante” de Fernando Pessoa. A Tuna do Instituto Politécnico de Santarém (SCALABITUNA) ficou com o segundo lugar e a Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico de Lisboa (TUIST) ficou em terceiro. Já a Tuna Académica do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave arrecadou o prémio Tema Celta “Latin’ América”.
No segundo dia do festival, a animação entre as atuações ficou a cargo do humorista João Seabra. Com o ventriloquismo, a encarnação de uma personagem mexicana e o macaco Sidónio, o comediante abordou a atualidade na América Latina, arrancando sorrisos e gargalhadas estridentes ao público.
Mas o macaco Sidónio não foi a única mascote presente no palco. Diogo, O Cão foi ao Theatro Circo com a TUIST e cantou temas característicos do Brasil, do México e da Argentina. A tuna lisboeta estreou uma versão do fado “Estranha forma de vida”, numa mescla entre rumba e música portuguesa. Um solo de “Cuando sale la luna” viria a ser o ponto forte da atuação.
Já a SCALABITUNA optou pelo entretenimento, onde não faltaram os “Mariachis”. O grupo também protagonizou vários momentos cómicos com a representação do narcotraficante Pablo Escobar. Entre versões de temas de Shakira e Caetano Veloso, a tuna não esqueceu o “Libertango” argentino.
Para encerrar a “tour” pela América Latina, a Azeituna subiu ao palco para cantar e para anunciar que a próxima edição do CELTA acontece nos dias 8 e 9 de dezembro de 2017. A festa deste ano continuou na discoteca Lustre, onde se pôde dançar ao som do samba, da rumba e do cha-cha-cha .
O CELTA realiza-se anualmente desde 1993.
Texto: Francisca Leite e Florbela Caetano